Luana Piovanifoi vista pedalando com seu filho Dom bem posicionado - e seguro - em sua cadeirinha. Gisele Bündchen também usa a cadeirinha para levar o filho Benjamin para passear. Para o pediatra William Casagrande, mãe e filho deram um bom exemplo de como deve ser a rotina em família. “A criança imita o comportamento dos pais. Por isso, desde a infância, deve existir o incentivo à prática de exercícios. E o melhor: a atividade pode unir a família”, afirma.
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Antes mesmo de completar um ano, a criança já pode andar na cadeirinha da bicicleta dos pais - desde que tenha liberação médica. Para garantir a segurança do bebê, o equipamento precisa ser escolhido a partir do tamanho e do peso. Existem cadeiras dianteiras que suportam até 15 quilos e são indicadas para crianças de até três anos. A partir dessa faixa etária e até os cinco anos de idade, a cadeira traseira que acomoda até 25 quilos é a mais indicada. E de seis a nove anos, a criança precisa ser acomodada em uma cadeira que aguenta de 50 a 60 quilos. Independentemente da idade, a criança precisa usar capacete e outros equipamentos de segurança.
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Na cadeirinha, a criança não vai fazer exercícios. Mas vai tomar gosto pela prática de atividades físicas. “Ela vai interagir com a natureza se pedalar em um parque, por exemplo, vai aprender a ter hábitos saudáveis e vai viver bons momentos com os pais”, diz Casagrande. A caminhada de bicicleta também pode ser uma oportunidade de ensinar lições de convívio social. “A mãe e o pai pode explicar o significado da faixa de pedestre e das placas de trânsito e pode ensinar regras de convivência entre ciclistas, motoristas e pedestres”, sugere o pediatra.
Triciclos e minibicicletas são alternativas às cadeirinhas e, pedalando com as próprias pernas, a criança vai exercitar o corpo. “A prática do exercício ajuda no desenvolvimento da massa óssea, articulações e músculos e aumenta a força muscular, além de queimar calorias”, afirma Casagrande. Nesse caso, é importante dar atenção à dieta diária, que tem que suprir o gasto calórico. E para pedalar, a criança precisa estar devidamente equipada com cotoveleira, capacete e joelheira e a caminhada deve acontecer em um local apropriado, no qual o tráfego de carros não seja intenso.
Andar de bicicleta e praticar outras atividades recreativas ajudam no desenvolvimento infantil. “A criança desenvolve habilidades cognitivas e psíquicas, ganha noção de espaço, equilíbrio, velocidade de raciocínio e coordenação motora, o que ajuda a melhorar a postura”, avalia William Casagrande. Vale a pena investir no esporte!
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