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Atualidades / FAMÍLIA

Rebeca Andrade relembra apoio da mãe para viver seu sonho: ‘Me deu mais impulso para voar’

Em entrevista à Revista CARAS, a atleta Rebeca Andrade conta que saiu de casa aos 10 anos para viver seu grande sonho e relembra apoio da mãe, Rosa Santos

Rebeca Andrade - Foto: Marcio Farias / Beleza: Vivi Gonzo e Camila Gonzo | Stylist: Paulo Zelenka | Assistente de fotografia: Yuri Deslandes | Agradecimentos: Acervo da casa
Rebeca Andrade - Foto: Marcio Farias / Beleza: Vivi Gonzo e Camila Gonzo | Stylist: Paulo Zelenka | Assistente de fotografia: Yuri Deslandes | Agradecimentos: Acervo da casa

Rebeca Andrade (25) – a maior atleta olímpica da história do Brasil – saiu de casa aos 10 anos para ir treinar e, desde então, mora longe da família. Em entrevista à Revista CARAS, a ginasta fala do quanto a decisão de sua mãe, Rosa Santos, de deixá-la partir em busca de seu maior sonho, mesmo tão novinha, foi importante para a sua vida e carreira. Hoje, ela colhe os frutos. Só nos Jogos Olímpicos de Paris foram um medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. Isso sem contar suas conquistas nos campeonatos mundiais e nas Olimpíadas de Tóquio, onde angariou mais um ouro e uma prata.

“Imagino que deve ser muito difícil ver seu filho partir assim, mas a minha mãe sabia que era o meu sonho e ela confiava muito nos meus treinadores. Ela sabia que eles cuidariam da gente com todo amor e carinho, porque eu não fui sozinha, fui com outras ginastas. Essa confiança que minha mãe teve neles fez com que eu acreditasse ainda mais que poderia dar certo. Ao invés de ela cortar as minhas asas, ela foi a pessoa que me deu mais impulso para voar”, diz Rebeca.

Questionada se Rosa sabia que era a chance da filha de mudar de vida, ela responde: “E eu também sabia, não só a minha, mas a da minha família. Graças a Deus deu tudo certo!”.

Após vencer barreiras, dificuldades da vida e pensamentos ruins, a atleta reflete sobre o que ainda falta vencer. "Tendo a família que tenho, já nasci vencendo. Na parte profissional, já conquistei tudo que eu gostaria de conquistar. Ainda quero uma medalha na barra paralela, em um Mundial ou Olimpíada, mas hoje faço tudo isso porque amo”, fala.

“Apesar de ser bem cansativa e muitas vezes eu falar: 'Meu Deus, não aguento mais!', eu amo essa rotina de atleta. Amo estar com as meninas e compartilhar tudo. O pessoal da ginástica acabou se tornando a minha segunda família. É isso que me faz acordar todos os dias para viver, é saber que tenho um objetivo. Quero estar com eles, quero ajudar a equipe ainda, da maneira que for, mas, claro, se eu estiver bem para me apresentar. Quem sabe, né? Los Angeles está logo aí!”, finaliza a ginasta, que quer impressionar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.

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