Durante briga de A Fazenda 16, Flor Fernandez causou revolta ao ter falas gordofóbicas, racistas e de intolerância religiosa contra as colegas
O reality A Fazenda é marcado por suas brigas intensas, mas a de se levar em conta que tudo tem limites. Em menos de duas semanas no ar, a nova temporada do programa rural da Record já tem levantado debates e muita revolta no público de casa por conta de uma confusão envolvendo racismo.
O caso aconteceu na noite deste domingo (22), após Flor Fernandez ter feito comentários racistas, gordofóbicos contra Flora Cruz e de intolerância religiosa contra Suelen Gervásio. Na ocasião, os colegas de confinamento tentaram resolver de maneira tranquila a situação, mas a ex-jurada do Show de Calouros reforçou sem medo alguns dos posicionamentos.
Em certo momento da discussão, Flor chegou a dizer que Suelen tinha um demônio perto dela e desdenhou da religião da moça, que é adepta do candomblé. Passado o embate, ela reiterou a mensagem que queria passar na briga e afirmou que acredita em Jesus como forma de impedir a fé da colega.
Depois da briga ter uma repercussão negativa, a produção da Fazenda enviou uma notificação aos peões chamando atenção para comentários preconceituosos durante o confinamento. No entanto, esta não deveria ser a única advertência que os participantes deveriam receber.
A situação envolvendo Flor é uma ótima oportunidade para o programa se tornar um verdadeiro exemplo na televisão brasileira. Em 2024 deveria ser inaceitável que pessoas, sejam elas famosas ou não, se posicionem de tal maneira. Fora do programa, casos do tipo facilmente podem parar na justiça e, dentro da atração, não deveria ser diferente.
Como uma resposta à confusão recente, a produção deveria aproveitar a figura de Adriane Galisteu, personalidade marcada pela luta pela diversidade e progresso de direitos civis, como uma forma de destacar as regras da competição. Mas para além disso, que comentários racistas podem ter punições severas como uma expulsão.
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