Top fala de sua dupla jornada entre a moda e a TV. Ela reserva tempo para curtir praias da ilha Lido de Veneza. Eleita de Beto Senna, ela se diz realizada aos 30
Ainda na infância, aos 10 anos de idade, ela já sabia que seu futuro estaria nas passarelas. Desde então, a dedicação e o amor ao trabalho se tornaram seus maiores aliados e lhe renderam um currículo profissional com desfiles e campanhas mundo afora. Na mesma intensidade, conquistou seu espaço na televisão e tem se firmado como uma das principais apresentadoras da nova geração. Esse é o resumo do enredo de Renata Kuerten (29) que, após quase 15 anos de ofício, tem motivos de sobra para celebrar as transformações e conquistas de sua vida. Há algo, no entanto, que o tempo não mudou: sua essência. “É isso que me mantém sempre com os pés no chão. Ainda tenho a minha natureza de menina do campo, levo uma vida simples e isso é importante para não se deslumbrar com a carreira”, frisa a catarinense de Braço do Norte.
“Eu me orgulho muito da minha trajetória, da vida simples que tive na roça, da minha coragem de ter saído de lá, de tudo o que construí e conquistei na profissão, não teria feito nada diferente”, reforça a estrela do Conexão Models, da RedeTV!, durante tour por Veneza, na Itália. Por lá, além de passear de gôndola pelos famosos canais da cidade, ela foi à praia, em Lido de Veneza, visitou a Piazza San Marco — principal ponto turístico do local — e fez questão de saborear as delícias locais, como as massas e o gelato. “Não resisti! Quando tenho vontade de comer, não me privo. Adoro massa, então, imagina só o quanto comi!”, entrega ela, desta vez sem o eleito, o empresário Beto Senna (35). “Como também estava a trabalho, viajei sozinha.” Juntos há cerca de seis anos, eles já dividem o mesmo teto, mas evitam planejar o futuro. “Tenho vontade de ser mãe,mas acho que não neste momento. Prefiro viver o agora”, explica.
– Como concilia as carreiras de modelo e apresentadora?
– É difícil ter tempo para dar conta de tudo! Apresentar e modelar são coisas bem diferentes, mas sou apaixonada por ambas. Entrar no palco é uma sensação gostosa e diferente do que sinto antes de entrar na passarela.
– Em algum momento irá se dedicar apenas a uma delas?
– É natural que isso aconteça, mas, enquanto eu conseguir conciliar as duas, será melhor. Amo as duas profissões!
– São quase dois anos na TV. Que balanço faz desse período?
– Tanta coisa boa aconteceu de lá para cá! Evoluí como apresentadora, me divirto enquanto trabalho e, hoje, me sinto mais à vontade diante das câmeras. Fico feliz de estar à frente de um programa na TV aberta, aos domingos.
– A experiência como modelo te ajuda diante das câmeras?
– Na prática, são coisas diferentes, mas acredito que me ajude, sim. As duas profissões exigem que estejamos bastante à vontade em frente às câmeras.
– Em quem se inspira?
– Pode parecer clichê, mas acredito que cada um tem seus pontos fortes e fracos, por isso, prefiro ser sempre a minha melhor versão. Mas, se for para escolher uma pessoa, admiro a Gisele Bündchen. Como modelo, ela realmente é uma grande referência. E, na TV, adoro a Sabrina Sato! Ela tem uma naturalidade ímpar, além de carisma.
– Qual foi a maior lição que aprendeu com o mundo fashion?
– Sempre quis ser modelo, corria atrás dos olheiros da minha cidade e eles me ignoravam. Diziam que teria de nascer de novo para seguir a profissão. Anos depois, quando estava mais alta e bonita, ganhei um concurso, fui para São Paulo e nunca mais parei. A lição é que um “não” nunca é algo definitivo, temos que acreditar em nosso potencial.
– Teve dificuldades no início?
– Tinha saudade de casa, especialmente quando morei fora do Brasil. O momento mais desafiador foi começar a apresentar. Era um desejo antigo. Quando surgiu a oportunidade, fiquei muito feliz.
– A carreira de modelo tem um ambiente competitivo?
– Sim, mas procuro encarar de maneira tranquila e acredito muito que nesse meio tem espaço para todo mundo que trabalha bem.
– Em 2018, você faz 30. Tem passado por alguma crise?
– Sou zero encanada com idade, não sofro. É a lei da vida. E me sinto mais feliz e realizada hoje, aos quase 30, do que aos 20.
– Se cobra quando o assunto é beleza, medidas e vaidade?
– Não é uma cobrança, pois isso já faz parte de mim. Eu amo me cuidar, não é uma obrigação, sabe? Acho fundamental não só para a minha profissão, mas também pela saúde. Procuro comer o mais natural e saudável possível, a cada duas horas, e não saio de casa sem uma garrafa de água. Por outro lado, não me privo de nada que tenho vontade de comer. Para compensar as “escapadas”, treino muito.
– Tem um grande sonho?
– Já realizei muitos, mas ainda quero um programa diário!