Com o eleito, Amaury, e o caçula, Guy, ela se renova em Punta Del Este
Já na adolescência, aos 12 anos, ela sabia que seu futuro estaria nos palcos e em frente às câmeras. Desde então, a dedicação e o amor ao trabalho tornaram-se seus melhores aliados e lhe renderam um currículo profissional recheado de novelas, peças e musicais. Na mesma intensidade e com o mesmo êxito, descobriu os prazeres da maternidade, conquistou um amor e construiu sólida família.
Esse é o enredo de Danielle Winits (41), que após quase 30 anos, tem motivos de sobra para celebrar todas as transformações e conquistas de sua vida. Há algo, no entanto, que o tempo não mudou: sua essência. “Sou e sempre serei uma pessoa simples. É nas pequenas coisas do dia a dia que encontro a verdadeira felicidade, ao lado da família e trabalhando com o que gosto. Lógico que a profissão de artista dá a oportunidade de viver na atmosfera do glamour, mas nunca deixei minha essência de lado”, reflete, durante dias de relax com o amado, o empresário e ex- jogador Amaury Nunes (32), e o caçula, Guy (3), da união com Jonatas Faro (27), no luxuoso Conrad Punta del Este Resort & Casino, em Punta, no Uruguai.
Espelho de mulher moderna, Dani credita à sua essência a capacidade de administrar com maestria os papéis de mãe, mulher e profissional. “Sempre gostei de trabalhar, de encarar desafios. Sou o tipo de pessoa que, quando quer algo, vai atrás e se dedica. Não tenho do que reclamar da minha carreira, mas vivo no Brasil e tenho responsabilidade pelo futuro dos meus filhos, por isso, não fico parada”, afirma ela, mãe ainda de Noah (7), da união com Cássio Reis (37).
Por falar em desafios, 2015 promete ser recheado deles. “Este ano faço minha estreia como diretora no teatro. Além disso, fui convidada para participar de um novo projeto da Globosat”, adianta ela, que também reserva tempo para exercer sua veia empreendedora. Versátil, a carioca é sócia de brechó no Rio, da designer de joias Rosa Leal (37) — com quem investe em braceletes italianos — e acaba de anunciar a criação do centro de artes carioca Casa Winits.
Tantos predicados, claro, encantam Amaury. “Ela realmente tem muitas qualidades e habilidades. Procuro sempre apoiá-la em todas as áreas, tanto na vida profissional quanto na pessoal”, aponta ele, que acaba de assumir posto de gerente do Fort Lauderdale Strikers, clube que tem entre os donos Ronaldo Nazário (38), e não esconde a vontade de se tornar pai. “Já estou fazendo um estágio”, brinca ele, fazendo referência ao impressionante zelo que dedica aos herdeiros da eleita. “Meu sonho sempre foi ter três filhos! Se Deus me permitir mais um, ficarei muito feliz”, fala a atriz.
O tour foi um respiro antes de encararem tantos projetos...
Danielle – É a primeira vez que venho para cá. Punta consegue ser uma cidade tranquila e agitada ao mesmo tempo. Amaury adorou o cassino do hotel. Homens, no geral, gostam dessas coisas! (risos)
Amaury – Também não conhecia a cidade, mas já quero voltar. Descansamos, e muito! 2014 foi muito bom profissionalmente e esperamos que 2015 seja ainda melhor. Foram férias merecidas.
Guy sentiu falta de Noah?
Toda hora perguntava pelo irmão. Noah está de férias nos EUA e ele é o grande herói de Guy. Eles são muito apegados, mas como todos os irmãos, também inventam umas brigas! Guy é mais arisco e Noah compensa isso sendo compreensível e calmo. –
Nota alguma tendência artística nos meninos?
No Noah, sim! Ele já fez alguns desfiles e sempre é convidado para comerciais, mas eu tento frear estas coisas de trabalho, pois ele é novo, está na fase de estudar e tudo tem seu tempo. Eles estão em um momento de curtir o futebol, mas se quiserem seguir pelo caminho artístico, vou apoiá-los, assim como minha família fez comigo.
A preferência pelo esporte tem influência do Amaury?
Amaury – Na verdade, acho que a Copa do Mundo, no ano passado, ajudou nesse processo. As crianças adoram jogar e assistir a futebol. Acho bacana e apoio este envolvimento com o esporte.
Como se define sendo mãe?
No início, eu era coração mole, mas com o tempo os meninos foram crescendo e precisei aprender a ser mais rígida e a dizer não. Hoje, sou o meio-termo. Uma mãe enérgica quando precisa, mas com coração mole ainda...
Quando pensa no terceiro filho, tem preferência pelo sexo?
Quando a gente gosta de ser mãe, quer filhos, não importa o sexo. Eu gosto de ser mãe de menino, eles são bem mais práticos, mas acho que se vier uma menina seria uma experiência interessante. Ficaria louca tentando deixá-la uma boneca. O que Deus mandar será muito bem-vindo.
Amaury, já sabe como se sairá quando tiver os seus filhos?
Amaury – Gosto muito dos meninos, eles trazem alegria para dentro de casa. É bom conviver com crianças e só tenho boas coisas para dizer sobre eles. É um aprendizado diário e o fato de eu já ter esse dia a dia ajudará muito.
Danielle – Amaury acabou se tornando pai por osmose! Ele é um companheiro e tanto.
Qual foi a maior lição que aprendeu com eles?
Aprendi o tal amor incondicional, minha vida ficou mais colorida, leve. Aprendi a deixar o meu ego de lado e, hoje, tudo que faço é pensando neles.
E a estreia na direção?
Será um grande desafio, um aprendizado. Após o carnaval, iniciamos os ensaios. É uma peça adolescente e gosto de trabalhar com atores novos.
Sua versatilidade profissional é um diferencial.
Encaro como uma evolução pessoal e o diferencial é fazer tudo com amor. Sou de uma geração quando a carreira não tinha tanto glamour. Hoje, você aparece na TV e no outro dia já é famoso. Para a carreira não ser efêmera, e isso vale para qualquer área, é preciso estudar e se dedicar. Esse conceito, aliás, é um do que quero mostrar na Casa Winits, com work shops e cursos. Falta história e bagagem nas novas gerações.
O tempo parece não passar para você e sua beleza...
Tento seguir uma rotina equilibrada de exercícios e alimentação saudável. Claro que, muitas vezes, quero enfiar o pé na jaca, e me permito fazer isso, mas com equilíbrio. Treino em casa e faço aulas de balé fitness, que amo.
Envelhecer não é problema?
Imagina! Sinto-me muito mais bonita depois que me tornei mãe. Sou mais feliz com eles e isso reflete no exterior. Os problemas do dia a dia se tornam pequenos, a gente fica leve. Aos 20, a vida é exaustiva, a gente acha que precisa resolver tudo na hora. Hoje, não tenho essa pressa.
Como se vê daqui 20 anos?
Não preciso de grandes conquistas materiais, quero apenas estar ao lado da minha família e com saúde.