Uma das repórteres mais icônicas disse adeus à emissora para se dedicar à outro projeto
Sandra Passarinho, uma das repórteres mais icônicas da TV Globo, disse adeus à emissora. Após 50 anos trabalhando na casa, ela deixou de integrar o grupo para se dedicar a um projeto pessoal.
A jornalista começou na Globo como estagiária em 1969, quando tinha apenas 19 anos, e foi subindo até se tornar um dos nomes mais fortes de repórteres da casa. Ela foi correspondente internacional e foi responsável por reportagens marcantes dos noticiários ao longo dos anos 70, 80 e 90.
Em um comunicado assinado pelo diretor de jornalismo da emissora, Ali Kamel, é lembrado os trabalhos mais marcantes da profissional, além de inúmeros elogios.
Ele ainda falou sobre a curiosidade do apelido que acabou virando nome: "Alguns nomes se transformam numa verdadeira marca. E assim é o nome dela. Na verdade, o nome que Sandra ganhou logo que chegou à Globo, com apenas 19 anos. Pequena e rápida, ela me contou que foi batizada por Borjalo: Passarinho. E, assim, o apelido virou nome e o nome fez história", contou.
Aos 69 anos, Sandra decidiu sair da Rede Globo para participar de um projeto de um amigo em Londres, mas sem precisar ir até o país. Ainda no comunicado, Ali deu mais detalhes sobre essa nova etapa da vida da jornalista.
"Um dos amigos que fez em Londres, na Polytechnic of Central London, a convidou para participar de um projeto pioneiro. E sem a necessidade de se mudar para Londres. Sandra está namorando a ideia de dar a sua colaboração num projeto digital, tudo ainda muito embrionário. O que a cativa é continuar de alguma forma a buscar outras formas de contar histórias.Como ela me disse, o que somos nós jornalistas senão “historiadores” do nosso tempo? Sandra Passarinho fez História na TV."
E ainda aproveitou para agredecê-la por todo o período em que trabalho para à casa. "Eu então quero agradecer à Sandra pela imensurável contribuição que ela deu ao jornalismo da Globo e ao jornalismo brasileiro. E por ter inspirado tantos e tantos profissionais", encerrou Kamel.