No Rio Grande do Sul, repórter da CNN Brasil chora após entrevistar família que estava em busca do pai desaparecido; jornalista não aguentou ver drama
Mais um jornalista não aguentou e chorou ao vivo ao testemunhar as tragédias das vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Um repórter da CNN Brasil, Leandro Magalhães, ficou muito emocionado ao entrevistar uma família e não conseguiu conter as lágrimas.
Em São Leopoldo, o comunicador estava cobrindo a situação do local e falou com pessoas que estavam procurando um pai desaparecido. Segundo o jornalista, o cheiro forte dos locais indicava a presença de cadáveres.
"Uma outra informação lamentável é que o mau cheiro está muito grande e as pessoas estão comentando que mais um corpo foi retirado (dos escombros). Mais um filho que estava tentando entrar em contato com o pai”, falou Leandro, que depois confirmou que o homem estava sem vida.
Dureante a cobertura emocionante, o jornalista também revelou que tinha conseguido convencer uma senhora a ir para um abrigo com sua filha: “Mais cedo, tivemos uma informação positiva de que a senhora Solange, de 68 anos, que não queria sair de casa, foi convencida a passar o aniversário ao lado da filha”.
Assim como ele, a apresentadora da Band, Adriana Araújo, também chorou ao vivo ao falar sobre a tragédia do Rio Grande do Sul. Depois de ter ido ao local cobrir as enchentes, ela retornou ao estúdio e se emocionou ao compartilhar o que vivenciou.
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O apresentador William Bonner está no Rio Grande do Sul comandando o Jornal Nacional ao vivo e nos locais atingidos pelas enchentes históricas. Inovando na cobertura, o jornalista tem sido alvo de alguns ataques e a segurança foi questionada.
Nos últimos dias surgiram boatos de que ele estaria se "escondendo" ao surgir em uma cozinha de abrigo para dar as notícias. Diante dos questionamentos sobre o comunicador estar "fugindo" de ataques da população, a Globo se pronunciou ao portal Em Off.
“É completamente improcedente a informação sobre reclamações de William Bonner com relação às coberturas no Rio Grande do Sul, assim como não procedem que venhamos tendo problemas frequentes na segurança de nossos profissionais”, declarou a equipe, em nota. Leia mais aqui.