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Recém-promovida, Amora Mautner quer revolucionar em nova parceria com autor de Avenida Brasil

CARAS Digital Publicado em 14/04/2014, às 14h01 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Amora Mautner - TV Globo / Divulgação
Amora Mautner - TV Globo / Divulgação

Recém-promovida à diretora de núcleo da Rede Globo, Amora Mautner falou à CARAS Digital sobre seus novos desafios na emissora. "A promoção na verdade é o resultado de um trabalho de muito tempo. Eu estou na Globo há 20 anos, o José Luiz Villamarin, que também foi promovido, idem. O acúmulo de trabalhos de sucesso, com boa repercussão, geraram essa coisa boa que foi a promoção", afirmou.

Foi ao lado de Villamarin, aliás, que Amora assinou a direção do fenômeno Avenida Brasil, de autoria de João Emanuel Carneiro. Agora, a diretora de núcleo reeditará a parceria com o autor em mais uma novela na faixa das 20 horas, prevista para estrear em julho de 2015 na grade da emissora. 

+ Diretora já regravou cena por pano no cenário: "Sou obsessiva"

Para dar conta da empreitada, Amora teve que abrir mão de assinar a direção de Dupla Identidade, nova minissérie de Glória Perez, com Luana Piovani e Bruno Gagliasso no elenco. "A Glória é uma pessoa incrível, uma parceira com a qual eu ia fazer um trabalho lindo, mas infelizmente eu não pude porque tive que começar antes com a novela do João Emanuel. Pelo tamanho da novela, porque é um projeto grande. Então, num primeiro momento, eu supus que poderia entrar dois meses depois e conseguiria fazer a Glória, mas tive que entrar antes. O projeto será lindamente feito pelo Maurinho", comentou, referindo-se ao diretor Mauro Mendonça Filho.

Nova Carminha?

Sobre a nova trama do autor de Avenida Brasil, ela fala pouco, mas adianta alguns nomes e garante: quer fazer uma novela diferente das atuais.  "Vamos repetir a parceria que deu certo em Avenida Brasil. Estreamos só em julho de 2015, mas já estamos trabalhando. É uma trama urbana, e teremos núcleo rico e núcleo pobre dessa vez. Mas são os ricos antigos, daquelas novelas do Gilberto Braga, sabe? Cauã Reymond está dentro, pode colocar. Cacau Protásio também fechou. Giovanna Antonelli está reservadíssima, está dentro com certeza", adianta sobre sua nova vilã, que nos bastidores já vem sendo chamada de nova Carminha, personagem que consagrou Adriana Esteves em Avenida Brasil.

Especula-se ainda que Marjorie Estiano e Dira Paes também integrarão o elenco. Outros nomes ainda são cogitados pela diretora. "Eu gostaria muito e vou trabalhar com a Susana Vieira. Talvez já agora, vamos ver, mistério... Mariana Ximenes é uma possibilidade, mas não sei ainda, está muito no início, estamos conceituando cenário", desconversa.

"Eu sou apaixonada pelo meu elenco, sou fã dos meus atores. Não vou levar todos os atores de Joia Rara para o meu próximo trabalho porque tenho que dividir com outros produtos da casa, mas quero levar alguns deles para esse trabalho. Tem atores que eu amo, que quero que estejam comigo em todas as minhas novelas. Eu crio uma relação muito intensa com meus atores. O Marcos Caruso, por exemplo, é uma pessoa que me inspira muito, que me traduz para quem está começando a trabalhar comigo agora, porque no início tem atores que ficam impressionados com a intensidade com quem eu vou, e o Caruso faz esse meio de campo para mim", explica.

"Quero revolucionar"

É na concepção da trama e não na escalação de atores, no entanto, que Amora quer mais inovar. "Vou levar o meu padrão de paleta de cores, tudo que funcionou em Joia Rara e Avenida Brasil. Além disso, quero revolucionar. Vou fazer com seis câmeras, novelas normalmente são gravadas com quatro. Os cenários quero fazer de maneira diferente também, para perder aquela coisa de boca de cena", adianta.

"Fora isso, o que eu acho que é importante, e que eu quero fazer em qualquer trabalho que eu assinar, é a organicidade. Não gosto desta coisa de ficar paradinho, durinho, marcadinho, isso tudo ficou menos interessante do que uma coisa mais viva", completou a diretora, sobre a técnica que tanto sucesso fez em Avenida Brasil.

Fama de centralizadora

Sem se deixar levar pelo senso comum, Amora vê com reserva o apoio de autores e atores a novelas mais curtas.  "A nossa grade tem que ter projetos mais curtos e mais longos. Novela das 8 é bom ser longa, por causa da cultura, do hábito. Eu acho que o horário das 8 é mais tradicional, mas são experiências que a gente vai fazendo, não dá para ser só ou uma coisa ou outra", explicou.

Direta, ela não cega a fama de centralizadora e durona, mas diz que está apta a delegar, capacidade primordial no novo cargo.  "Eu vim de uma escola chamada Ricardo Waddington, então aprendi muito com ele sobre como ser centralizadora e ao mesmo tempo delegar.  Ele é criador e eu sou criatura nesse processo de centralizar obsessivamente, de estar preocupado com estar com seu nome representando aquele produto, mas ele também delega muito. Foi através desse convívio com ele que eu aprendi esses novos passos dessa função. Vou seguir meu mestre", finalizou.