Em entrevista à Revista CARAS, Beatriz Souza relembra como conheceu o judô e abre o jogo sobre carreira alternativa
Responsável pelo primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, Beatriz Souza (26), conheceu o judô através do pai Possidônio José de Souza Neto, um ex-atleta do esporte. Para chegar ao lugar mais alto do pódio e colocar a medalha no peito, ela conta que tudo ocorreu de forma natural, mas nada foi fácil.
Em entrevista à Revista CARAS, a atleta da categoria +78kg recorda que sempre foi uma criança cheia de energia e que, levá-la a uma quadra de judô, foi um caminho encontrado por seu patriarca que já seguia no esporte.
"Eu era uma criança terrível. Já tinha feito todo tipo de atividade para gastar energia, mas eu não me identificava. Até que, um dia, meu pai me levou para assistir a um treino de judô e eu me apaixonei de imediato. Mal sabia eu que isso mudaria toda a minha vida", conta.
Souza diz que não tinha um plano B para seguir profissionalmente. Sua aposta no judô era a única opção para conseguir se destacar e realizar todos os sonhos. "Não. Só tinha uma bala para dar o tiro certo. E no escuro", enfatiza.
"Eu só entendi a grandeza do judô quando saí de Peruíbe, cidade em que eu morava, e vim para São Paulo, aos 13 anos. A partir de então, comecei a acreditar que, assim como tantos outros atletas grandiosos, eu também poderia escrever a minha história", revela.
Hoje com mais de 3 milhões de seguidores no Instagram, Beatriz não esconde felicidade em ser inspiração para outras meninas. "Eu acho muito bacana. Seja no judô, em outro esporte ou até mesmo na vida. Eu mesma tive muitas referências, e não só dentro de casa. Queria ser um espelho para alguém também. Hoje, estou tendo essa oportunidade", conclui.
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