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Rafael Primot celebra o sucesso em 'A Lei do Amor'

"Eu me identifico com todos os lados dele, inclusive o lado agudo manipulador e mau caráter do personagem", disse ele sobre o seu personagem na trama

Letícia Santiago Publicado em 06/01/2017, às 14h14 - Atualizado às 14h16

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Rafael Primot - Divulgação
Rafael Primot - Divulgação

Rafael Primot conquistou o público brasileiro ao interpretar a personagem Stephanie, no seriado humorístico Entre Tapas e Beijos, da Globo, e agora é sucesso como o Paschoal em Lei do Amor, um marqueteiro político envolvido com corrupção.

Em meio as gravações, o ator que é da cidade de Itapeva, interior de São Paulo, encontra espaço para divulgar seu novo filme Todo o Clichê do Amor, além de cuidar da beleza e manter a boa forma: "Não como, passo fome", brinca Rafael.

Durante entrevista exclusiva com a CARAS digital, ele conta quais são seus novos projetos e expectativas para 2017 e ainda revela detalhes de seu personagem. Veja! 

Você se identifica com alguma característica do Paschoal?
Eu me identifico com todos os lados dele, inclusive o lado agudo manipulador e mau caráter do personagem, arrogante e alpinista. O Paschoal junta inúmeras características abomináveis, mas que também moram dentro de mim e de você. Passamos a vida lutando contra elas, o tempo todo temos que estar atentos. Dentro do ser humano existem todos os sentimentos do mundo - ou você lida com eles e administra seu lado terrível, controla, anula ou deixa tudo isso vir à tona e se torna um crápula. É uma escolha.

Quais novidades estão por vir na novela?
Os autores deixam tudo no ar, nós ficamos sabendo do caminho das personagens quase junto com o espectador. É sempre uma surpresa e acho que aí mora a delícia de se fazer novela e esse trabalho especialmente - ainda mais com uma equipe tão incrível. Estamos envolvidos na rede de corrupção da novela, nas eleições, mas o que vai acontecer é um mistério.

Você prefere o teatro ou a TV?
Sou formado em cinema, mas onde mais estive foi nos palcos e na TV. Amo fazer TV e amo fazer teatro, são adrenalinas, experiências, trocas, empenhos artísticos e riscos diferentes, completamente diferentes. Mas acho que o que as liga é o elemento humano, a simplicidade que, mesmo em grandes espetáculos, tento buscar e colocar ali, no palco, na tela do cinema ou da televisão. O que vale é a alma, é traduzir o que ela quer dizer, sintetizar e se emprestar um pouco.

Quais são seus projetos atuais além da novela? Algum especial para 2017?
Em janeiro estreio Love Love Love, texto de Mike Bartlett ao lado de Débora Falabella e o Grupo 3 de Teatro, no Rio de Janeiro, no Teatro Oi Flamengo. Ainda em 2017 lanço o filme Todo o Clichê do Amor, que atuei, escrevi e dirigi e, no elenco, tenho grandes atores e amigos, incluindo Marjorie Estiano, Maria Luisa Mendonça, João Baldasserini e, de novo, a Débora Falabella, parceria feliz que a vida tem me dado, por coincidência ou não. Como autor reestreio em São Paulo a peça Uma Vida Boa que fala de um tema bem importante, a transexualidade e a necessidade de inclusão de todas as pessoas em sua pluralidade com caráter de urgência nos dias de hoje. Tenho ainda um filme pra atuar em março e tô louco pra fazer uma boa comédia na televisão, tomara que eu consiga!!

O que você faz para manter a boa forma?
Não como, passo fome. Treino como todo mundo, academia e um pouco de treino na Crossfit Itapeva. Mas o segredo é sempre a alimentação. Sou completamente viciado em açúcar, ainda mais em picos de estresse. Nessa hora ou me afundo no brownie ou fecho a boca e foco no abacaxi. É aquilo que eu já disse: escolhas da vida. O tempo todo elas batem na nossa porta, primeiro fazendo a pergunta e depois trazendo a sua encomenda.