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Paola Carosella relembra drama ao sofrer cesárea sem anestesia no nascimento da filha

Chef abriu o coração ao falar da maternidade e disse que se sentiu culpada após a chegada da herdeira

CARAS Digital Publicado em 29/01/2018, às 11h15 - Atualizado às 11h15

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Paola Carosella relembra no nascimento da filha - Reprodução
Paola Carosella relembra no nascimento da filha - Reprodução

A chef Paola Carosella, jurada do MasterChef, abriu o coração em entrevista para o canal da youtuber Jout Jout.

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Ela falou do nascimento da herdeira, Francesca Carosella, hoje com 6 anos.

"Não veio parto natural, eu tentei, mas não tinha dilatação. Aconteceu uma coisa muito louca. eu tive um parto cesárea sem anestesia. Quando ela saiu me deram muita [anestesia] e eu apaguei. Então passei as primeiras seis horas de vida da minha filha apagada. Isso foi chato", disse.

"Gosto de falar essas coisas porque tem essa coisa da necessidade de ser normal, amamantar até os anos... eu me senti culpada e meu psicoanalista falou: "você queria um parto ou uma filha"? Eu tentei. Com essas coisas a gente vai aprendendo que a vida é isso. Você tem que ser o mais feliz possível para passar isso para tudo o que a você faz", disse ela.

A chef também disse que a relação com a herdeira foi um processo. "Eu não falava [com ela]. Eu demorei um pouco para me ligar com a minha filha, não que eu não me cuidasse, que não tivesse instinto maternal de cuidar dela, ficar com ela, Mas, eu nunca fui uma mãe hiper, mega, ultra apaixonada pelo bebê. E os bebês muito pequenos tem zero reação. Quer dizer, tem reação, mas muito pouca", explicou.

"Fica meio estranho porque você faz muita coisa, mas não volta muito", disse ela. "Eu cantava, ninava, fazia uns barulhinhos. Quando ela começou a falar aí virou, e agora está muito mais legal porque tem uma conversa", disse ela.

Ser feliz é muito relativo. Nem sempre possível. A felicidade que se vende em forma de familia margarina correndo de mãos dadas no parque todos sorridentes com os perfeitos dentes brancos não parece ser a realidade de muitos de nós. Minha felicidade está em fazer o melhor possível, em tentar disfrutar ao máximo tudo o que eu faço em sugar a vida até a ultima gota, Nem sempre isso quer dizer correr no parque de mãos dadas com a minha familia perfeita. Ser mãe me faz feliz, mas nem sempre é fácil, ser mãe é intenso e complexo e muitas vezes doe e muitas vezes não é leve. Acabei de ler uma mensagem de uma grande amiga que fala que gosta do meu jeito não mistificado de ser mãe, não sei muito bem o que isso quer dizer mas gostei . Minha mãe me ensinou algo sem querer , me ensinou que uma mãe carregada de culpa por não ser uma mãe perfeita enche de culpa e peso aos filhos por não serem perfeitos. Eu gosto de ser mãe. E como tal sou absolutamente imperfeita. Mas me perdoou e celebro que consigo fazer o melhor possível. O melhor possível. Abrazar a imperfeição e me permitir errar e pedir desculpas me permitir falar que não sei o que fazer, me permitir tempo para mim sem culpa me permitir curtir intensamente os meus outros lados alem da Paola mãe... isso é o que eu posso , o melhor que eu posso. E o que eu quero deixar de ensinamento se é que temos que deixar algo, para minha filha . Seja livre e não sinta culpa . Faça o melhor que puder, intensamente e se permita e perdoe errar. Feliz dia a todas as mães que fazem o melhor possível. 

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