A atriz Clara Buarque comoveu ao falar sobre a morte do marido de sua avó, Marieta Severo, o ator e diretor Aderbal Freire-Filho
A atriz Clara Buarque, que atuou na novela Travessia, da Globo, viu a sua avó materna, a atriz Marieta Severo, enfrentar a dor do luto ao perder o marido, o ator e diretor Aderbal Freire-Filho. Ele faleceu na quarta-feira, 9, durante o período internado no Rio de Janeiro. Logo depois da notícia repercutir na internet, a neta fez questão de deixar um recado carinhoso para a sua avó neste momento de dor.
Nos stories do Instagram, ela mostrou uma foto da avó e desabafou. “A dor de quem eu amo vai ser sempre a minha. A dor dela então... Eu não tenho nem palavras para descrever a força que ela teve nesses últimos anos lutando ao lado dele. Ver ela passar pelo que passou, da forma que ela passou, é algo que nós da família nunca vamos esquecer na vida. Nosso maior símbolo de força. Nosso grande amor e fonte de toda alegria. Eu te amo, minha vida. Sempre contigo”, disse ela.
Em outro momento, Clara se despediu de Aderbal com uma mensagem. “Gigante! Pra sempre me meu coração”, declarou.
O velório de Aderbal Freire-Filho acontecerá no Teatro Poeira, Rio de Janeiro, e o corpo dele será cremado nesta quinta-feira, 10.
Nesta quarta-feira, 9, o marido da atriz Marieta Severo, o diretor e ator Aderbal Freire-Filho, faleceu aos 82 anos de idade. Ele sofria com as complicações de um AVC hemorrágico que sofreu em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Há poucos meses, a atriz falou sobre a saúde do marido e os cuidados com ele em casa.
Em entrevista ao site Splash, do UOL, em agosto de 2022, Marieta Severo contou detalhes sobre o estado de saúde de Aberbal e como foi o dia em que ele sofreu o AVC. “Foi mais do que sofrido, foi inacreditável. É uma consciência da precariedade da vida que tomou conta da minha. Por mais que a gente saiba dela na teoria, quando ela se apresenta, muda tudo. Estávamos em Nogueira, na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro, com as minhas netas por causa da pandemia. Ele ia para o Rio resolver uma questão do imposto de renda e voltaria no dia seguinte. Nos falamos três vezes depois que ele saiu”, disse ela.
“Vi que ele estava estranho. Ele estava tendo o AVC. Foi uma grande sorte, porque chamei ajuda. Se não, ele ficaria sozinho, caído lá. Podia ter morrido. Aí você vê aquela pessoa, ativa intelectualmente, cheia de limitações. É a grande dor da minha vida todos os dias. Eu tenho um mini-hospital em casa, com fisioterapia e fonoterapia. Mas ele não tem mais autonomia. É muito cruel”, declarou.