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TV / Abriu o Coração

Monica Benini faz desabafo sobre os desafios da maternidade

Nas redes sociais a esposa de Junior Lima abriu o coração e desabafou sobre a maternidade e os seus desafios

CARAS Digital Publicado em 20/08/2020, às 21h35 - Atualizado às 21h44

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Monica Benini desabafa sobre a maternidade - Reprodução/Instagram
Monica Benini desabafa sobre a maternidade - Reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira, 20, Monica Beniniusou suas redes sociais para fazer um desabafo. 

Casada com Junior Lima, e mãe de Otto, que tem 2 anos, ela contou que curte bastante passar vários momentos ao lado do pequeno, no entanto, ressaltou que nem tudo são flores, e abriu o coração para os seguidores e expôs alguns sentimentos que vem sentindo desde que decidiu se tornar mãe. 

"Eu sempre falo sobre a importância de entendermos a criança de uma camada mais profunda, com um olhar mais demorado… descortinar aquela ideia de que ela age pra provocar, pra fazer birra, pra testar. Tem um universo inteiro escondido atrás de cada gesto, principalmente quando se fala de seres que não tem sequer capacidade de entender e processar o que sentem. Mas hoje eu resolvi vir aqui só pra deixar registrado que mesmo tendo esses conceitos bem trabalhados e amadurecidos dentro de mim, por vezes eu também perco a cabeça'", revelou Monica. 

A esposa de Junior confessou que muitas vezes sente um misto de sentimentos. "Soma-se um misto de inseguranças, medos, angústias, com expectativas anteriormente criadas, com a cabeça cheia de to do lists, com o stress que estamos vivendo e tá feita a desordem. Aí a gente age sem perceber, sem nem ao menos se dar conta, de uma forma que não agiria se estivesse tudo calmo, no ritmo fluido que a gente sonha que tudo ande. E aí vem o quê? A culpa, que já nos visita o tempo todo, por questões bobas, mas que quando vem com motivo, vêm em proporções enormes", desabafou. 

"É difícil e eu duvido mãe habitante desse planeta que nunca tenha recebido a visita dessa tão enfadonha culpa. Ela judia, faz doer, machuca mesmo, sem dó. E eu que sempre escuto de vocês que pareço muito calma, queria só contar que aqui tb acontece. E também dói, demais. Aí eu chamo a racionalidade de volta, trago as ideias pra razão e entendo (e aceito) que sou a melhor mãe que poderia ser pro meu filho. E peço desculpas olhando no olho dele, admito que errei e tento me acolher. É fácil? Não, não é. Mas a gente dá conta e entende que essas feridas curam quando se escuta o “eu te amo, mamãe” daquela vozinha doce de criança", finalizou. 

Confira: 

Eu sempre falo sobre a importância de entendermos a criança de uma camada mais profunda, com um olhar mais demorado… descortinar aquela idéia de que ela age pra provocar, pra fazer birra, pra testar. Tem um universo inteiro escondido atrás de cada gesto, principalmente quando se fala de seres que não tem sequer capacidade de entender e processar o que sentem. Mas hj eu resolvi vir aqui só pra deixar registrado que mesmo tendo esses conceitos bem trabalhados e amadurecidos dentro de mim, por vezes eu tb “perco a cabeça”. Soma-se um misto de inseguranças, medos, angústias, com expectativas anteriormente criadas, com a cabeça cheia de to do lists, com o stress que estamos vivendo e tá feita a desordem. Aí a gnt age sem perceber, sem nem ao menos se dar conta, de uma forma que não agiria se estivesse tudo calmo, no ritmo fluido que a gnt sonha que tudo ande. E aí vem o que? A culpa, que já nos visita o tempo todo, por questões bobas, mas que quando vem com motivo, vêm em proporções enormes. É difícil e eu duvido mãe habitante desse planeta que nunca tenha recebido a visita dessa tão enfadonha culpa. Ela judia, faz doer, machuca mesmo, sem dó. E eu que sempre escuto de vcs que pareço muito calma, queria só contar que aqui tb acontece. E tb dói, demais. Aí eu chamo a racionalidade de volta, trago as ideias pra razão e entendo (e aceito) que sou a melhor mãe que poderia ser pro meu filho. E peço desculpas olhando no olho dele, admito que errei e tento me acolher. É fácil? Não, não é. Mas a gnt dá conta e entende que essas feridas curam qdo se escuta o “eu te amo, mamãe” daquela vozinha doce de criança.

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