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Com 10 novelas, Miguel Rômulo demorou a se decidir pela carreira de ator

Aos 22 anos, Miguel Rômulo está na décima novela de sua carreira. E quando repensa sua trajetória, conta que só decidiu ser ator aos 16 anos, durante A Favorita. Em entrevista à CARAS Online, comemora seu primeiro vilão!

Juliana Cazarine Publicado em 25/11/2013, às 19h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Miguel Rômulo - Rael Barja
Miguel Rômulo - Rael Barja

Durante a infância, Miguel Rômulo atuou em Coração de Estudante, de 2002, Celebridade, de 2003, e Senhora do Destino, de 2004. Mesmo assim, só percebeu que gostaria de ser ator e ter uma carreira profissional aos 16 anos, na novela A Favorita. “A criança descobre a arte, cresce e então decide se é o que deseja fazer para o resto da vida”, explica.

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Com Joia Rara, aos 22 anos, o ator chega a marca de 10 novelas e conquista algo inédito na carreira: o papel de vilão. Em entrevista à CARAS Online, Miguel fala do personagem Décio, revela quem são os atores que o inspiram e revê sua carreira. Confira!

Você é muito jovem e já tem 10 novelas no currículo. Quando é que você decidiu ser ator?

Comecei a carreira em Coração de Estudante, de 2002, com nove anos. Eu era muito novo e ainda não tinha certeza do que queria. Criança não trabalha como ator, mas é claro que não dá para generalizar. Na verdade, a criança descobre a arte enquanto cresce e então decide se é o que deseja fazer para o resto da vida. Descobri que queria ter uma carreira com 16 anos, na novela A Favorita, de 2008.

Em que atores você se inspira?

Muitos atores inspiram o meu dia a dia. Mas gosto especialmente do José de Abreu e do Bruno Gagliasso - ambos no elenco de Joia Rara - que é um grande parceiro meu. Quero chegar ao nível dele um dia.

E depois de tantos anos no ar, o que os fãs te falam quando te encontram?

Muita gente fala bem de mim! Elogiam muito o meu trabalho, principalmente agora, com o Décio. Ele é um personagem que as pessoas gostam de odiar. As pessoas me param e falam: você é muito malvado. Estou fazendo com muito amor e vontade de agradar a todos.

Falando de Joia Rara, o que você está achando do personagem?

Queria fazer um vilão há muito tempo. Agradeço à equipe que me escolheu e deu a oportunidade de interpretar o Décio. No momento, estou totalmente dedicado ao personagem, não tenho planos para o futuro.

Apesar de ser vilão e não respeitar a mãe, o Décio também tem seus momentos mocinhos, certo?

Sim, por isso ajudou a Hilda (Luiza Valdetaro) a fugir com o Toni (Thiago Lacerda). O lado humano do Décio vai começar a ser mais explorado. Ele vai mostrar uma outra personalidade.

Ele ajudou a Hilda, mas também se beneficiou com isso, já que não queria se casar. Ela vai ficar ‘bom’ mesmo? Qual é a sua torcida?

Eu não tenho nenhuma torcida específica  para o Décio. Ele fala o que pensa e sabe o que dizer para atingir as pessoas. Acho que deveria aprender com os próprios erros.

E você tem algo em comum com o Décio?

Eu não tenho nada dele. Ele é um cara malvado.

Qual foi o personagem que você mais gostou de interpretar?

Gostei muito de fazer o Cícero, da novela Cordel Encantado, que também foi escrita por  Duca Rachid e Thelma Guedes, assim como Joia Rara. É um personagem que vai ficar para sempre na minha memória.

O "Vale a pena ver de novo" vai reprisar Caras e Bocas. Você pretende assistir?

Não quero perder nenhum dia. Vou matar a saudades... Fiz amigos nessa novela, como o Wagner Santisteban, por exemplo. Também amei trabalhar com a Isabelle Drummond, que é minha grande amiga. Tenho ótimas lembranças da novela.