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As memórias da atriz Claudia Mauro

Boas lembranças em mostra do artesanato de peças nacionais

CARAS Publicado em 27/09/2017, às 07h33 - Atualizado em 06/03/2019, às 16h55

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Claudia Mauro - Cadu Pilotto
Claudia Mauro - Cadu Pilotto

Ao percorrer a exposição Festa Brasileira: Fantasia Feita à Mão, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB, no Rio, Cláudia Mauro (48) vivenciou momentos de nostalgia. Em meio à explosão de cores nos adereços e fantasias, sons e imagens do folclore nacional, ela lembrou dos pais, Joubert Di Mauro, falecido há três anos, e Yara Mauro (76), que sofre as consequências de um AVC. “Como o pai não está mais aqui e a mãe está, mas de outra forma, ver essa exposição é uma maneira de me conectar com eles, que sempre foram ligados à cultura brasileira. A mãe era pintora naïf e o pai, estudioso dos índios”, conta ela, recebida por Jair de Souza (70), responsável pelo Projeto Expográfico, Direção de Arte e Design da mostra, exposta até o carnaval. “Grande ideia destacar o trabalho dos artesãos, com muito detalhe. A gente sai transformada, acaba mexendo em vários sentidos e sentimentos”, ressalta.

Mãe dos gêmeos Pedro e Carolina (7 ), da relação de 27 anos, sendo 23 de casamento, com o ator Paulo César Grande (50), ela diz que os filhos irão adorar a exposição. “Eles são maravilhosos! Pedro é totalmente da palavra e Carolina, da observação. Essa parte de tablet, ela domina tudo, Pedro vai para os livros, fala todo meio poeta. E os dois têm aquela coisa de terem muitos amigos, isso puxaram muito a mim e ao PC”, conta.

No ar como a Ilana de O Rico e Lázaro, da Record TV, Cláudia festeja fase especial nos 36 anos de carreira. Ela foi a vencedora do Prêmio APTR 2017 de Melhor Autor, pela peça A Vida Passou Por Aqui, com direção de Alice Borges (51), em que também divide palco com Édio Nunes (49). A trama conta a história de amizade entre uma solitária professora e artista plástica que se recupera de um AVC e um faxineiro de hábitos simples. “Fui visitando pessoas da família e, através, claro, da mãe, veio a inspiração. Numa mudança, achei agendas e lembrei do Floriano, faxineiro e boy, grande amigo de meus pais. Aí me ocorreu fazer uma história de amizade em que a alegria curasse minha mãe. A peça, acima de tudo, é uma celebração à vida e um tributo à amizade”, diz. A montagem, que tem canções de Martinho da Vila (79) e Chico Buarque (73), deve voltar em cartaz até o fim do ano, no Rio, e faz turnê, em 2018.