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Carolinie Figueiredo desabafa sobre o amor no Valentine's Day: "Os relacionamentos machucam"

A ex-atriz de 'Malhação' já viveu um casamento falido com o ator Guga Coelho

CARAS Digital Publicado em 15/02/2017, às 11h53

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Carolinie Figueiredo - Instagram/Reprodução
Carolinie Figueiredo - Instagram/Reprodução

Carolinie Figueiredo foi na contramão dos casais apaixonados que celebraram o Valentine's Day nesta terça-feira, 14.

Sem papas na língua, a ex-atriz de Malhação desabafou sobre o dia em que celebra-se o amor nos Estados Unidos e Europa com um longo texto falando da desilusão causada pela expectativa em torno de tal sentimento. Carolinie já viveu um casamento falido -- em suas próprias palavras -- com o ator Guga Coelho.

"Eu passei o dia vendo fotos de casais que se amam no dia que nos dizem que é dia do amor (não na minha cultura). Mas antes de querer ser a chata preciso dizer algo importante: é muito perigoso a gente tratar o amor como algo romântico e como algo atingível a todos. Ele não é. Não a todos, não dessa maneira que é colocado, como se dependesse só de nós mesmas achar alguém ou se contentar com padrões repetidos. Eu mato todo dia essa invenção que criaram com nome do amor. A gente idealiza um casal padrão. Sonha com isso desde pequena. Eu fui criada nesse modelo de esperar o príncipe. Esperar o homem salvador. Esperar alguém que fosse me complementar. Isso é opressor. Passar todos os dias se perguntando: 'Quando acharei alguém, porque todo mundo encontrou alguém menos eu', é esmagador a sensação e a projeção de 'quando você estiver pronta' / 'quando você menos esperar'. Quem já encontrou esse companheirx numa tentativa de minimizar as minhas carências e a solidão pedia que eu tivesse calma. Fiquei cansada dessa calma toda. Parece que o erro é meu", desabafou a atriz.

Usando sua experiência pessoal, Carolinie disse que os relacionamentos machucam e que é preciso cavar muito para encontrar o amor próprio. "Só quem passa por isso sabe como é a cada novo cumprimento subir a voz chata lá de dentro: 'Será que é ele/ é ele'. Andar atenta e alerta porque 'quando eu menos esperar' vou me dar conta que conheci esse alguém que eu espero desde sempre. Muito cuidado com a ideia do que a gente vende como amor. Não só os relacionamentos machucam, nós mesmas com nossos caminhões de expectativas e projeções já nos machucamos sem o outro nem precisar participar. Não encare minhas palavras com amargura (digo a mim mesma), mas é preciso cavar muito dentro de si pra encontrar o amor próprio, a autoestima e a completude antes de viver a ilusão que essa pessoa vai chegar. E falo isso do fundo das minhas emoções em segredo que me dizem 'sua hora está próxima' como num looping eterno de: tenha calma / isso é uma bobagem / tenha calma... Cenas do próximo capítulo... Tenha calma", completou.

Eu passei o dia vendo fotos de casais que se amam no dia que nos dizem que é dia do amor (não na minha cultura). Mas antes de querer ser a chata preciso dizer algo importante: é muito perigoso a gente tratar o amor como algo romântico e como algo atingível a todos. Ele não é. Não a todos, não dessa maneira que é colocado, como se dependesse só de nós mesmas achar alguém ou se contentar com padrões repetidos. Eu mato todo dia essa invenção que criaram com nome do amor. A gente idealiza um casal padrão. Sonha com isso desde pequena. Eu fui criada nesse modelo de esperar o príncipe. Esperar o homem salvador. Esperar alguém que fosse me complementar. Isso é opressor. Passar todos os dias se perguntando "quando acharei alguém, porque todo mundo encontrou alguém menos eu", é esmagador a sensação e a projeção de "quando você estiver pronta" / "quando você menos esperar". Quem já encontrou esse companheirx numa tentativa de minimizar as minhas carências e a solidão pedia que eu tivesse calma. Fiquei cansada dessa calma toda. Parece que o erro é meu. Só quem passa por isso sabe como é a cada novo cumprimento subir a voz chata lá de dentro "será que é ele/ é ele". Andar atenta e alerta porque "quando eu menos esperar" vou me dar conta que conheci esse alguém que eu espero desde sempre. Muito cuidado com a ideia do que a gente vende como amor. Não só os relacionamentos machucam, nós mesmas com nossos caminhões de expectativas e projeções já nos machucamos sem o outro nem precisar participar. Não encare minhas palavras com amargura (digo a mim mesma) mas é preciso cavar muito dentro de si pra encontrar o amor próprio, a autoestima e a completude antes de viver a ilusão que essa pessoa vai chegar. E falo isso do fundo das minhas emoções em segredo que me dizem "sua hora está próxima" como num looping eterno de: tenha calma / isso é uma bobagem / tenha calma... Cenas do próximo capítulo... Tenha calma. #cantodamulherquecanta

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