Em entrevista, o ator comemora o sucesso de seu personagem e enalteceu o trabalho de sua colega de elenco, Bia Arantes. Confira!
Aos 35 anos, Carlo Porto iniciou o ano de 2017 comemorando o sucesso de seu personagem na novela Carinha de Anjo, do SBT. O ator mineiro, que já atuou nas novelas Lara com Z e Alto Astral, ambas da TV Globo, agora protagoniza a novela infantil e conquista fãs no papel do empresário Gustavo, pai de Dulce Maria, papel de Lorena Queiroz.
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Em entrevista a CARAS Digital, ele, que está cursando o 3o. Ano da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo, fala sobre o novo trabalho, a carreira no teatro e rótulo de galã. Confira:
Identifica-se com o Gustavo?
Um pouco. Ele é pai de primeira viagem e passou por um trauma muito grande. Isso faz dele um cara muito humano, simples. Me identifico com essa simplicidade. Eu, apesar de não ter filhos, sou nascido no interior de Minas Gerais e cresci com 3 mulheres. Também sou simples, do café com leite, da conversa boa e do olho no olho.
Surpreendeu-se com o sucesso de seu personagem em Carinha de Anjo?
O SBT vem numa sequência de grandes sucessos pra esse público e horário. "Cúmplices de um Resgate" é um exemplo disso. Talvez, por esse motivo, eu não tenha me surpreendido tanto. A novela é um sucesso e está com a audiência cada vez maior, mas, independente disso, ainda temos muito caminho pra percorrer.
Após o inicio da novela, suas redes sociais estão 'bombando'. Como lida com o assedio dos fãs?
Antes de entrar no ar, lembro que várias pessoas me perguntaram: "Tá preparado?" E eu pensava: "Preparado? Preparado pra quê?". Hoje, eu sei exatamente do que aquelas pessoas estavam falando. De uma avalanche imensa... Uma avalanche de amor e carinho! Me sinto muito querido por todos. O Brasil inteiro nos recebeu de braços abertos
A novela é um remake da produção mexicana. Se inspirou na versão original?
Não vi a versão mexicana. Achei melhor assim. Percebi que essa proposta do SBT merecia um olhar fresco sobre essas personagens. Nós passamos por um pequeno processo de preparação, estudos de mesa e leitura com os atores separados por núcleos. Isso ajudou muito a entender melhor o universo que nos cerca.
Como está sendo a parceria em cena com a atriz Bia Arantes?
Ainda tenho gravado pouco com a Bia. Nossa história ainda vai acontecer, mas, nas poucas oportunidades que tivemos juntos, deu pra entender o tamanho dessa atriz. Ela, além de fazer um trabalho impecável em cena, é muito inteligente e dedicada. Fiquei muito feliz com a repercussão e receptividade que o casal teve logo de cara. Logo no primeiro capítulo, nós deixamos claro: estamos chegando! E o público comprou isso de imediato.
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Iniciou sua carreira como modelo. Quando decidiu se dedicar a atuação?
A carreira de modelo, pra mim, sempre foi como uma ponte pra aquilo que eu queria fazer. Fazia uma coisa já pensando na outra lá na frente. E foi o que, de uma certa forma, acabou financiando meus estudos até aqui. Há dez anos eu sonho em viver da profissão que exerço hoje. Fazer essa transição não é nada fácil.
Você também já esteve no teatro. Pretende voltar em breve? Há algum projeto em vista?
Sim. 2017 será um grande ano! Quero voltar, o quanto antes, pra sala de ensaio, pesquisar outras coisas e mergulhar nisso. Um grande autor amigo meu está escrevendo um texto sob encomenda. Quero falar de poder e suas relações. É muito provável que seja um monólogo.
Além disso, existe a chance de dar continuidade à minha formação dentro da Escola de Arte Dramática. Falta pouco pra concluir.
Incomoda-se com o rótulo de galã?
Ser visto como galã, sem essa coisa de rótulo e por causa do papel que estou desempenhando, não me incomoda. É o público quem determina isso e não temos esse controle. O que me incomoda é o rótulo de uma maneira geral. Ele te limita e te diminui! Talvez, para alguns, sejam necessários e facilitem a vida, mas quem gosta de ser rotulado?
Como se vê daqui há 10 anos?
Fazendo o que eu amo e tendo as pessoas que amo como parceiras.
Como faz para manter o corpo em dia?
Frequento pouco a academia, mas tento equilibrar isso com uma dieta balanceada! Nunca fui de comer demais ou de comer besteiras. Acho que, talvez, eu tenha uma genética (metabolismo) que me ajuda um pouco.