Em entrevista à CARAS Brasil, Max Petterson comentou sobre importância de dar espaço para artistas nordestinos na TV e celebrou nova temporada de stand-up Bôcu Bonjour
Desde que surgiu nas redes sociais em 2017, Max Petterson (30) tem dividido sua vida entre criar conteúdo para as redes sociais e se dedicar ao trabalho como ator, o qual no último ano brilhou na série Cine Holliúdy, da TV Globo. Apaixonado pelo mundo da arte, o cearense, que está em cartaz com mais uma temporada do espetáculo Bôcu Bonjour, confessou em entrevista à CARAS Brasil que entrar para o elenco de uma novela segue sendo seu maior sonho atualmente.
"Eu já fiz uma série, já fiz um filme, e quando eu fui gravar o ‘Cine Holliúdy’ dentro da Rede Globo, e eu vi todo aquele universo que é a TV, uma coisa totalmente diferente do cinema, eu fiquei completamente encantado e apaixonado", diz.
O ator conta que depois de experimentar as diversas vertentes da arte, acredita que seria uma oportunidade única estar em uma novela da Globo e acompanhar a evolução da produção lado a lado com o público de casa. "Acho que seria incrível me doar para um personagem de novela e ter aquela constância diária, atuando todos os dias e vendo aquele personagem sendo consumido pelo público. Porque novela é assim, né? Você está gravando e ao mesmo tempo o conteúdo já é lançado, quase que em tempo real. Eu tenho vontade", afirma.
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Vivendo na ponte aérea Brasil - Europa, o ator tem cada vez mais trabalhando em seu país de origem e tem percebido uma evolução quanto ao assunto representatividade nordestina nas telas. Em meio a um momento onde tramas como No Rancho Fundo e Mar do Sertão ganharam destaque na TV Globo, Max defende que as produções nacionais deem mais espaço para os artistas nordestinos.
"Não tenho nenhum problema com atores não nordestinos fazendo nordestinos, mas eu acho que, da mesma forma que é muito difícil nos dias atuais você ver atores nordestinos fazendo papéis de sudestinos ou de sulistas, a gente não deveria pegar o pouco de espaço que tem do sotaque nordestino dentro do audiovisual brasileiro e dar para outras pessoas. Eu acho que o nordeste tem talentos incríveis, e tem espaço para todo mundo. É só organizar direitinho que todo mundo atua".
De volta aos palcos para realizar seu stand-up Bôcu Bonjour, o qual ele define mais como um verdadeiro espetáculo, Max conta que o projeto é uma oportunidade do público que lhe acompanha conhecer um pouco mais de sua história. "Trago elementos grandiosos do teatro. Tem moto, show de luzes, eu corro no meio da plateia", se diverte.
"O Bôcu Bonjour é, nada mais nada menos, do que uma galeria do tempo das minhas vivências, desde a minha infância no interior do Cariri, até a minha chegada na Europa e os meus dias atuais nesse mundo louco que eu vivo artisticamente, no audiovisual e na internet", explica.
Focado totalmente no projeto, o qual assina roteiro, direção e produção, ele confessa que sofre um pouco com a falta de tempo até mesmo para investir em novos trabalhos. "É muito difícil fazer tudo que eu faço ao mesmo tempo, nem consigo, sabe? Eu falo que eu faço um pouquinho de tudo mal feito e no final dá tudo certo", brinca.
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