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Ator de Chiquititas tinha medo de assumir a profissão, mas queria ser como Jim Carrey

Pedro Lemos é apaixonado por sua profissão desde criança, mas, antes de ser ator, tentou ser publicitário. No ar em Chiquititas, o ator revela que queria ser como Jim Carrey

CARAS Online Publicado em 07/10/2013, às 18h44 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Ator de Chiquititas queria ser Jim Carrey - Foto-montagem
Ator de Chiquititas queria ser Jim Carrey - Foto-montagem

Interpretar um personagem é sempre um desafio para um ator. E em Chiquititas, sua segunda novela no SBT, Pedro Lemos tem a missão de encarar o desafio em dobro, já que interpreta Tobias, barista do Café Boutique, que, na novela, finge ser o cantor português Tomás Ferraz para impressionar a família da sua namorada. “O Tomás é o lado oculto do Tobias. Quando ele tira o óculos e coloca o bigode, vira um super-herói em nome do amor”, diz o ator. O público se diverte, o ator também. “Os personagens são um presente para mim”, conta.

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Você assistiu a primeira versão de Chiquititas?

Eu não assisti muito, não. Tinha acabado de passar dessa fase, já estava jogando bola na rua. Acabei não assistindo.

Você não viu o Tobias da primeira versão para construir o seu personagem?

Até vi alguma coisa no Youtube, mas o Tobias de agora é completamente diferente. Na primeira versão, o personagem parecia ser um pouco vilão, era meio mau caráter. Agora é diferente! Ele é amigo, engraçado, gera empatia.

E como você compôs o personagem?

Eu nunca fiz um personagem assim: que tem “dupla personalidade”. Nos bastidores, costumo dizer que o Tobias é um presente. É distante da minha realidade, o que é incrível porque pude diversificar. Eu tive que sacar a personalidade dele através do texto. Mas tenho amigos como ele, que fazem tudo pela esposa.

Quando e como você decidiu ser ator?

Decidi ser ator há muito tempo, só não tinha assumido. Mas foi quando eu ainda era criança. Sempre fui fascinado pela profissão. É muito legal poder ser outra pessoa. Assistia aos filmes do Jim Carrey e pensava: ‘quero ser igual a esse cara’. Mas fui num impulso e fiz publicidade. Não descobri que não tinha nada a ver comigo. Então pensei: ‘se não for trabalhar com uma coisa que vou amar, vou morrer’. No mesmo dia, liguei para o meu pai e disse: ‘pai, desculpa, mas vou fazer teatro’.

Por que pediu desculpa ao seu pai quando tomou a decisão de seguir na carreira de ator?

Meu pai e minha mãe sempre foram exigentes, mas sempre tive muita liberdade em casa. Se eu falasse que queria ser ator, poderiam não entender e sugerir outra coisa, mas não iriam se opor. Talvez ficassem desesperados, mas diriam: ‘vai lá’. Mas agora me apóiam muito. Com o sucesso de Chiquititas, ele perceberam que, apesar de ser uma profissão instável, é possível encaminhar uma carreira.

O que você já fez na televisão antes de Chiquititas?

Assim que terminei o curso de teatro, em 2006, passei num teste para fazer a série Antonia, da (cineasta) Tata Amaral, na Globo. Foi bacana! Depois, trabalhei com a Tata de novo em um série que falava sobre a ditadura militar no Brasil chamada Trago Comigo, exibida na TV Cultura. Já estava envolvido com o tema quando fiz o teste para Amor e Revolução. Chiquititas é a minha segunda novela no SBT.