Em família, o ator diz como a vinda da caçula lhe deu novo gás
Há três anos no elenco do Zorra Total, mais de 30 novelas e séries e cerca de 150 propagandas no currículo, Antonio Fragoso (50) tem em sua grande família o porto seguro. Recentemente, a chegada da caçula, Ana (5 meses), da união com a atriz Patricia Batitucci (44), com quem tem ainda Eduardo (10), lhe trouxe um novo gás. “Foi um susto maravilhoso! Fico pensando... Tenho que fazer 90 anos para vê-la completar 40. O meu pedido é de muita saúde para ficar aqui mais tempo”, diz ele. A menina linda e risonha é o xodó também dos irmãos mais velhos, Gabriel (24) e Barbara (22), de relação anterior de Fragoso. “Eles estão sempre aqui. Nos ajudam muito, levam e buscam Eduardo na escola. São queridos, tenho muito orgulho deles”, conta ele, no elenco de Os Farofeiros, nos cinemas em janeiro de 2018.
– O que representa estar com todos os filhos juntos?
– É um prazer! Comecei cedo, tive o primeiro aos 24. Me deu maturidade, ajudou a correr atrás. Você vai trabalhando com o que aparece e adquirindo experiência no embalo da necessidade. Por muito tempo, fazia dois, três comerciais por mês, fui conhecendo diretores, aprendendo. Então, teve um lado muito bom.
– É um pai que impõe limites?
– Homem nunca vê a sujeira na cozinha. A mulher vê primeiro e, quando a gente percebe, está aquele montão. Aí damos limite um pouco depois. E eu tenho a minha forma. Deve-se saber o jeito de falar com cada filho, pois cada um tem a sua personalidade.
– São 16 anos com a Patricia, o que rege a relação?
– É bastante tempo! Como dizem alguns, já pode partir para a próxima... (risos). Acho que maturidade e diálogo. No primeiro casamento, conversava pouco, mas durou 10 anos. Acho que não é discutir, mas conversar sobre as coisas, resolver as diferenças.
– O humor sempre te acompanhou na carreira?
– Sim. Às vezes, fazia algo que era para ser sério e as pessoas riam. Pensava... Devo ser engraçado. E veio naturalmente. Acho que deve ser o jeito de me expressar. Não sou um comediante, de fazer stand-up comedy, eu crio um personagem e brinco com ele. Sou um ator que faz humor.
– O que, para você, diferencia o Zorra Total de outras atrações de humor na televisão?
– Agora o lema do programa é tentar competir com a realidade. E ela é tão absurda, notícias patéticas, tragicômicas, que a gente escuta que, para fazer graça, brincar, realmente é duro. Mas o Zorra tem uma equipe maravilhosa de roteiristas que surpreendem sempre.