Com a plateia repleta de estrelas, Eri Johnson estreia no Rio de Janeiro a peça 'Apartamento 171'
Com direção de Eri Johnson(51), a atriz Camila Rodrigues (29) estreou na noite desta sexta-feira, 2, peça Apartamento 171 e contou com uma plateia repleta de artistas e o maior clima de descontração no Teatro Leblon, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Com um humor leve, a peça Apartamento 171 conta a história de dois casais que alugam o mesmo imóvel que pertence a um homem que ficou conhecido por vários escândalos financeiros.
Confira abaixo ao bate-papo da atriz Camila Rodrigues com a CARAS Online momentos após a estreia carioca da peça Apartamento 171:
Ficou muito ansiosa antes da estreia?
Eu fico ansiosa. Nem dormi direito na noite anterior. Isso é sempre assim. É meio normal comigo ainda mais agora porque estou numa correria. Estou gravando. Ainda está aquela zona de presente de casamento. Realmente está confuso, mas está gostoso. É bom ter tudo isso para fazer porque você acaba esquecendo um pouco a ansiedade. Mas na hora de deitar a cabeça não para. Dá aquela ansiedade. E estreia é sempre aquela coisa porque tem seus amigos, sua família e você quer fazer bonito, quer que as pessoas gostem.
Vocês fizeram uma apresentação em São Luiz do Maranhão. Considera o Rio como uma estreia?
É, fizemos lá no final de semana passado, mas a gente considera estreia mesmo aqui por causa dos amigos e da família. Lá foi muito bom, muito gostoso. A gente viu o que funciona e o que não funciona com a peça. Até então a gente estava ensaiando sem público.
Costuma fazer algum ritual antes de entrar em cena?
Na verdade, a gente faz um aquecimento individual. A gente também tem a questão do elenco de todo mundo se juntar e falar o que quer, o que acha e um dá força para o outro. E a gente sempre faz uma oração. Eu sempre faço uma oração minha sozinha no palco. Agradeço por estar ali, por pisar no palco porque foi uma coisa que escolhi para a minha vida. Agradeço por fazer um projeto interessante, bacana, porque a gente sabe que não é fácil. Ainda mais a produção do Rômulo Estrela e do Antonio Rocha Filho, que são dois meninos novos que acreditaram na peça.
Como é trabalhar sob a direção do Eri Johnson?
Tudo surgiu quando eu estava fazendo Rei Davi, porque o Rômulo fazia o meu par romântico. E ele falava de um projeto que ele tinha e queria fazer esse ano. Quando cheguei, tive a grata surpresa e o reencontro com o Eri que já conheço há anos, mas que com o passar do tempo, a vida e tudo mais, a gente não se encontrou mais. Então, foi um reencontro maravilhoso. Foi muito bom. É um grupo muito educado. Todo mundo se respeita. Ninguém quer passar por cima do outro. Os personagens foram crescendo no palco, pelas nossas conversas. E o Eri deixou a gente muito livre para criar bastante. Não é aquele diretor fechado porque ele é ator. Ele sabe muito bem como é isso. Então, ele deixava livre, mas dava direções. A gente foi testando no palco. Foi uma coisa muito democrática.
Você já tinha trabalhado com o Eri antes?
Não. A gente era amigo. A gente se conhece da vida. Ele fazia comigo a minha primeira novela, que foi “América”. São tantas coisas que aprendi com ele que é difícil pautar. O mais legal é que a gente se cobra muito e quer fazer o melhor, mas ele fala para a gente não ficar tão nervoso, fala para a gente ter calma. Ele é uma pessoa muito experiente, mas eu toda vez fico muito nervosa. Mas tentar levar essa tranqüilidade para o palco, não fazer graça por si só, contar uma história que é mais importante ao invés só de uma piada, são coisas que ele ensinou.
Como é sua personagem?
A Jaciara está prestes a casar com o Álvaro (papel do Rômulo), que é o namorado dela de quatro anos. E é a primeira vez que eles dão um passo maior, que é alugar um apartamento para morarem juntos. Então, começa a peça com todas as armações e conflitos. É uma mulher que sabe o que quer. É decidida. Ela é o homem da relação. Ela manda na relação. Eu não posso contar muito.