As belas dão vida a Marilyn Monroe e Maria Callas na peça ‘Orgulhosa Demais, Frágil Demais’
Um papo íntimo entre Marilyn Monroe (1926–1962) e Maria Callas (1923–1977) na memorável noite em que cantaram para o presidente John Kennedy (1917–1963), em Nova York, dá o mote a Orgulhosa Demais, Frágil Demais. Protagonizada por Samara Felippo (35), como a diva loira, e Rita Elmôr (39), na pele da soprano, a peça desvenda a trajetória destas duas mulheres tão diferentes por trás dos mitos. “Marilyn era inteligente, mas não viam isso, preferiam enaltecer o lado sexy, gostosona. Mas, no fundo, ela queria se mostrar melhor atriz, ser respeitada e, na intimidade, simplesmente amada”, explica Samara. Rita também surpreendeu- se com a história de Callas, que cresceu ouvindo da mãe que era feia e gorda. “Ela se salvou pelo canto. Por isso, tornou-se a melhor, era perfeccionista. Mas a paixão pelo magnata grego Aristóteles Onassis marcou o começo do fim de sua carreira e da própria vida”, destaca Rita. Com direção de Sandra Pêra (59), a montagem, que trata do sucesso e da solidão, está em cartaz no Centro Cultural Correios até dia 2 de fevereiro.