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Revista / Agora é Moda

RACHEL WEISZ

Bangalô 1

by Flávia Santoro e Dani Parreira Publicado em 24/12/2008, às 15h58

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Quando a inglesa Rachel Weisz (37) chegou à Ilha de CARAS, em 2007, logo impressionou pela simpatia e simplicidade. Com pés descalços, roupas folgadas e nenhuma maquiagem, a atriz deixou claro que a busca do conforto era uma das marcas mais fortes de seu estilo de vida. Isso também foi a prioridade das arquitetas Flávia Santoro (30) e Dani Parreira (31), responsáveis pela decoração do bangalô 1. A dupla elegeu o maior sucesso da atriz, o filme O Jardineiro Fiel, que rendeu a Rachel o Oscar de Atriz Coadjuvante, como fonte de inspiração. Elas levaram tanto para a sala quanto para o quarto elementos da África, onde o filme é ambientado. "Misturamos madeiras diversas e elementos africanos com detalhes contemporâneos. Essa é uma dica para que o lugar não fique frio ou rústico demais, mas equilibrado e harmônico", contou Flávia, que com sua sócia abriu o escritório há apenas seis anos, mas hoje já tem famosos clientes em seu cast, como o jogador Ronaldo Nazário (32), que as contratou para fazer o quartinho de Maria Sofia, sua filha com Bia Anthony (25). A viagem de Flávia e Dani começa no quarto. Uma bancada branca de linhas retas, adornada apenas com frisos de cerâmica Eliane (Porcellanato Contemporanea Zurique Branco), recebe máscaras e objetos em madeira escura e funciona como cabeceira para as camas. O destaque maior é o plotter com foto de Rachel nua com uma cobra e detalhes de seu olhar. "Também usamos um espelho com formato bem africano e bancos e cadeiras de madeira que são propositalmente simples, contrastando com a bancada moderna", explicou Flávia. Na sala, a mistura de elementos díspares fica ainda mais evidente. De um lado, uma daybad (mistura de sofá e cama) coberta por almofadas com mulheres africanas estampadas. Do outro, um sofá com apenas duas almofadas lisas e retas. Luminárias de miçangas, mais objetos de madeira e uma bromélia completam o espaço. "Como usamos muitos objetos distintos, deixamos as paredes brancas para suavizar e equilibrar o excesso de cores vivas do resto do ambiente", concluiu Flávia.