Em entrevista exclusiva à Revista CARAS, Julianne Trevisol celebra marcos em sua carreira e transformação pessoal
O ano já começou agitado para Julianne Trevisol. Aos 40 anos, a atriz celebra diversos marcos em sua carreira ao passo que, com sabedoria e equilíbrio, também enxerga sua transformação pessoal. “É minha melhor fase como mulher. Um momento no qual me sinto mais bonita fisicamente, mais equilibrada mentalmente e mais evoluída espiritualmente. Claro, a busca pela evolução é constante, mas, agora, ela acontece com muito mais clareza”, reconhece a atriz, que acaba de estrear o longa Nosso Lar 2.
“Sem dúvida, um dos projetos mais aguardados por mim. Em 2009, fiz o teste para o primeiro longa, mas acabou não rolando. Agora, tive essa oportunidade”, conta ela, intérprete de Isabel. “Independentemente de fé, é um filme que fala de amor, de perdão e do quanto é importante acreditarmos que existe algo além desta vida”, destaca Julianne.
Além da empreitada na sétima arte, ela também poderá ser vista no streaming, na série infantojuvenil Luz, que chega ao catálogo da Netflix neste mês; e em Vick e a Musa, já disponível no Globoplay. “É um ano de várias estreias”, celebra. Em abril, Julianne também voltará à TV na décima temporada de Reis, da RecordTV. “Eu amo trabalhar! A chegada do streaming abriu diversas possibilidades para nós, atores. Hoje, conseguimos passear por projetos em diferentes frentes e este é o melhor dos mundos. É se arriscar, experimentar e dar o seu melhor”, avalia a artista.
Com a chegada da maturidade e a estabilidade na profissão, veio também a concretização do desejo de ser mãe. “Era algo que eu pensava, sim, mas de forma distante. Com a chegada dos 40, o relógio biológico bateu, mas não cheguei a ter nenhum tipo de crise nesse sentido”, entrega. No ano passado, a atriz optou pelo congelamento de óvulos como uma alternativa para realizar o seu sonho de construir uma família no momento certo.
Solteira, ela não descarta a possibilidade de encontrar um grande amor. “A gente vai ficando mais velha e também mais exigente. Não é qualquer conexão que me interessa”, afirma ela. “Não tenho vontade de ser uma mãe solo. Preservar minha fertilidade foi a forma que eu encontrei de ganhar tempo e tranquilidade para, quando eu achar o momento ideal e tiver um parceiro que tenha os mesmos objetivos que os meus, eu possa pensar na maternidade”, explica Julianne, em fase de realizações e conquistas.
FOTO: LINEKER LENHARD; STYLING: SAMANTHA SZCZERB; BELEZA: LUAN MILHORANSE E AGRADECIMENTOS: ARSIÈ E GUTÊ