Em entrevista à Revista CARAS, Isacque Lopes conta a trajetória antes do sucesso na TV e celebra trabalhos relevantes na Globo
Fã de Michael Jackson (1958-2009) e dono de uma grande fé, Isacque Lopes (23) celebra a boa fase na carreira com uma sequência de trabalhos relevantes na TV. Porém, o caminho não foi sempre assim. Em entrevista à Revista CARAS, o artista relembra sua carreira antes de trabalhos como Vai na Fé e Família é Tudo —trama das 19h em que ele dá vida a Plutão, um dos protagonistas da novela.
Isacque Lopes conta que, com o cancelamento de Malhação: Transformação em 2020, precisou buscar outras formas de arranjar dinheiro. "Foi um banho de água fria, fiquei desiludido. Decidi baixar a guarda, eu estava fazendo faculdade de Produção Fonográfica e precisava pagar a mensalidade."
"Minha mãe já tinha ido morar fora, me ajudava da maneira que podia, e decidi que era hora de dar uma pausa, porque precisava fazer dinheiro. Trabalhei de estoquista por uns seis meses em 2021", diz ele, que, na época, foi convidado para fazer o filme Que Pop!, o início de muitos sucessos em sua carreira.
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"Eu não considero que foi um período triste, porque fiz muitos amigos, era divertido, acho que tudo na vida a gente tem que encarar com gratidão, era melhor do que não estar trabalhando. Foi um período de aprendizado", completa.
Hoje, com três trabalhos seguidos na TV, o artista atribui a sua fé as oportunidades que tem agarrado. "Isso é um presente de Deus. Eu ia fazer uma Malhação, que caiu por causa da pandemia, depois me colocaram na de 2021 e a emissora tirou da grade. Foi uma série de decepções, mas, quando você tem um sonho e acredita no seu potencial, é consequência colher bons frutos."
Para além das novelas, ele também encara como uma bênção o protagonismo no filme Ritmo de Natal (2023), uma produção da Globoplay. "Estou sendo abençoado, tenho fé, sou cristão e acredito na lei da atração também. É um presente, uma responsabilidade, um mérito, mas um privilégio também, porque sei que meus ancestrais lutaram muito para que esse momento chegasse. Eu ainda tenho que lutar por muita coisa, mas é um esforço bem menor perto do que meus ancestrais enfrentaram."
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