Mostra tem salas lotadas, tributos e faz ode à sétima arte
Revista CARAS Publicado em 07/11/2019, às 14h28 - Atualizado às 14h31
Diversos nomes de peso nacionais e internacionais da sétima arte prestigiaram a 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A abertura, que aconteceu no Auditório Ibirapuera, localizado dentro do Parque do Ibirapuera, na capital paulista, teve o longa Wasp Network, do diretor francês Olivier Assayas (64), como o responsável por inaugurar a programação, que conta com duas semanas de duração, com mais de 300 filmes exibidos em 34 salas. A presença de artistas como o apresentador Serginho Groisman (69), o mestre de cerimônias da noite, os cineastas Laís Bodanzky (50) e Fernando Meirelles (63), as atrizes Bárbara Paz (45), Malu Mader (53), Carol Duarte (27), Maria Manoella (41) e a ex-VJ Marina Person (50) abrilhantaram o evento.
“Preciso fazer um agradecimento mais que especial para esta guerreira Renata, que está fazendo uma Mostra histórica. Ela está provando que nenhum sistema irá nos calar. A cidade está cheia de belos filmes brasileiros e internacionais!”, disse Bárbara à cineasta e produtora Renata Almeida (54), também diretora do festival.
Pela primeira vez, o Theatro Municipal abriu suas portas para receber alguns dos títulos escolhidos, como A Vida Invisível, um dos principais desta edição e o concorrente brasileiro a uma das vagas de indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Além de Carol, Fernanda Montenegro (90), Julia Stockler (31) e Gregório Duvivier (33) estão no elenco, que se reuniu no tapete vermelho para agradecer os convidados que foram ao badalado endereço. “Ainda estou em êxtase com a pré-estreia do filme no Municipal. Vou guardar para sempre dentro das minhas melhores lembranças! Foi uma noite imensa!", escreveu Carol.
Antes de ser diagnosticado recentemente com um câncer na cárdia, localizada na transição entre o estômago e o esôfago, o prefeito da cidade, Bruno Covas (39), fez questão de comparecer e fazer um discurso em homenagem ao trabalho dedicado à cultura brasileira feito por Fernanda. “São 90 anos de vida dos quais 75 são trabalhando com cultura”, elogiou ele, que será submetido a sessões de quimioterapia. Os filmes Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, sobre a história do diretor Héctor Babenco (1946–2016) e dirigido por Bárbara, e Turma da Mônica: Laços, baseado nas histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa (84), também tiveram exibições de gala no nobre espaço do centro de SP.
