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Bia Figueiredo conquista sua posição

Do kart rosa às 500 milhas de Indianápolis: Guinadas na vida

Redação Publicado em 17/05/2010, às 13h59 - Atualizado em 25/05/2010, às 15h33

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Na Ilha de CARAS, piloto relembra o início das suas aventuras nas pistas, aos 8 anos. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: ANA LUIZA VEIGA; BELEZA: DUH
Na Ilha de CARAS, piloto relembra o início das suas aventuras nas pistas, aos 8 anos. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO; PRODUÇÃO: ANA LUIZA VEIGA; BELEZA: DUH
Aos 8 anos, Bia Figueiredo (25) chamava a atenção ao volante de um kart cor-de-rosa na pista de Interlagos, em São Paulo. Única menina da modalidade, ela era alvo frequente das fechadas dos adversários. "Mesmo com capacete, era impossível não me identificar. A tonalidade do carro sinalizava logo que tratava-se do sexo oposto. Me jogavam para fora da pista e eu chorava sempre. Ninguém queria perder para mim", lembra Bia. "Mais tarde mudei de kart, amadureci, passei a revidar as batidas, me impor, até finalmente ganhar respeito", completa ela, que será a primeira brasileira a disputar as 500 Milhas de Indianápolis, no dia 30 de maio, pela equipe Dreyer & Reinbold Racing. Solteira há nove meses, após uma relação de sete anos, Bia garante ser difícil conciliar a vida pessoal com a profissional. A rotina intensa e a distância contribuíram para o rompimento. "Moro nos EUA e ele, no Brasil. Ficávamos o ano inteiro sem nos ver", explica. Atualmente, com o foco voltado para a carreira, ela não pensa, por enquanto, em encontrar um novo amor. "Deixei essa parte de lado. Mas para namorar comigo, não pode ser ciumento. Trabalho cercada por homens o tempo todo (risos)", diverte-se a piloto, que já sabe qual será seu principal projeto quando largar as pistas. "Adoro criança e sonho ser mãe. Mas para isso preciso parar o que faço, me dedicar", confessa.