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Amor e sintonia unem Daniela Escobar e Marcelo

Com Matheus, o filho dele, a atriz e o empresário fazem farra em família na Ilha de CARAS

Redação Publicado em 24/05/2010, às 14h33 - Atualizado em 01/06/2010, às 17h34

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O empresário Marcelo Woellner, o herdeiro dele, Matheus, e Daniela se divertem com guerra de almofadas durante temporada na Ilha de CARAS, em Angra. - JOÃO MARIO NUNES
O empresário Marcelo Woellner, o herdeiro dele, Matheus, e Daniela se divertem com guerra de almofadas durante temporada na Ilha de CARAS, em Angra. - JOÃO MARIO NUNES
Durante curta temporada no Brasil - para as gravações de 400 Contra 1 - A História do Comando Vermelho, que será lançado em agosto -, a atriz Daniela Escobar (40) encontrou o que muitos passam a vida procurando: o amor. No caso, o empresário Marcelo Woellner (41). "Dou importância a esses encontros de alma, quando duas pessoas estão dispostas a aprofundar a relação, a construir intimidade de verdade. Conheci Marcelo em fevereiro do ano passado, no último dia de filmagens, em Curitiba, cidade dele. Trocamos cartões, e-mails e ele foi até Los Angeles me ver. Começamos a namorar no final de julho e nos casamos em novembro", relembra Daniela, que celebrou a união com festas na Turquia e no Brasil, durante fim de semana na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis. "Foi uma paixão arrebatadora", atesta o pai de Matheus (7), de união anterior. "Vivemos momento de muita alegria e, claro, é tudo recente", diz a mãe de André (11) - com o diretor Jayme Monjardim (53) -, que, desde o casamento com Marcelo, vive entre Brasil e EUA, onde mora há quatro anos. "Minha casa está em Los Angeles, com meus bens mais preciosos: livros, discos e fotografias. Agora tenho um acampamento em São Paulo que estamos transformando em casa. Não existe a palavra 'voltei'; agora tenho dois lugares no mundo", ressalta Dani, que também transita pela capital paranaense, terra do amado. "Meus negócios continuam em Curitiba, mas meu plano é ficar mais tempo em São Paulo" , diz Marcelo. -Como está o casamento? -Dani - Uma delícia! Gosto de casamento; sou um ser casadoiro total. Para mim, família é algo importante. Chegar em casa e ter alguém ou estar para alguém. A intimidade me faz feliz: ter alguém que lhe conheça não só na hora em que está linda, maquiada, mas que a vê por todos os ângulos, que gosta de seu lado chato, com defeitos, com o que não é glamour. - Marcelo Otimo! Vivemos adaptação intensa. Dani é especial: carinhosa, atenciosa e meiga. E, o mais importante, me faz bem. -Como é a relação de André e Matheus? Eles se dão bem? -Dani - É como no filme Os Seus, Os Meus e Os Nossos. (risos ) Tivemos momentos engraçados e também desagradáveis, de saia- -justa, onde seguramos a mão um do outro, respiramos fundo e seguimos em frente. São dois meninos inteligentes, espertos e vivos, que lutam pelo espaço e têm ciúme do pai e da mãe. Também têm idades - e, portanto, fases - muito diferentes. Enquanto um quer jogar videogame, o outro quer ler, o que gera conflito. Mas é normal. -Marcelo - Os dois passaram por um período de adaptação e temos conseguido criar um ambiente familiar bacana e gostoso. Vejo André como um filho e o mesmo se dá entre Dani e Matheus. -Você quer ter mais filhos? Dani - Às vezes, quero. Noutras, tenho vontade de deixar como está. Passa pela cabeça, mas quando olho para meu filho entrando na adolescência... Estou focada e direcionando as energias para esta fase, que não é fácil. Eu e Marcelo curtimos privacidade, poder viajar e não sei se imagino um bebê a essa altura da vida. Se for da vontade divina, vai vir, mas não é algo que eu pense, planeje ou espere ocorrer. Tudo é recente e temos muita estrada pela frente ainda. -Por que deixou o Brasil?Dani - Deixei o país pois entrei em uma 'vibração' de medo no Rio: sair na rua, assalto, meu filho. Não sou rica, nunca fui. Sou artista de verdade e não celebridade. -E agora, está definitivamente radicada em São Paulo? -Dani - Na minha vida nada é definitivo. Após quatro anos em L.A., me fixei em SP. André adora por causa das raízes dele e, para ele e o pai, foi algo positivo, pois agora eles têm bastante tempo juntos. Em L.A., nunca fui tão feliz. Fui para lá também com o objetivo de aprender inglês fluente e o que era para ser três meses já dura quatro anos. Comecei a fazer aulas, desde como perder o sotaque até técnicas americanas de atuação. Daí pus na cabeça que queria ser apresentadora de telejornal e entrei na faculdade de jornalismo. Depois, mudei para cinema, minha área, pois ia ser mais rico para mim, e passei a me dedicar a roteiro, um sonho antigo. -Como foi a volta ao país? -Dani - Difícil, pois, após morar em um país civilizado, não é fácil se reacostumar com a bagunça, a falta de respeito público, o trânsito caótico. Em L.A., não sentia falta de nada, a não ser da família e alguns amigos. Aqui, ninguém respeita nada, as leis não são aplicadas, as cidades são sujas. Moro no Jardim Paulista e a quantidade de lixo nas ruas é absurda. Achava que enchentes só ocorriam na periferia, mas nos Jardins você vê sacos e sacos de lixo boiando nas ruas. Vejo gente jogando lixo pela janela de carros importados. E é o meu povo, o meu país... Me dá muita vergonha. Se não tivesse conhecido o Marcelo, continuaria lá, com certeza. -Marcelo - Dani quer terminar em L.A. O curso de cinema e eu quero ir com ela, claro. Nos casamos justamente por isso. Queremos ficar juntos onde for, seja em SP, Curitiba ou Los Angeles.