Príncipe Harry negou possibilidades de retorno à Família Real; o caçula do rei vive com a esposa e os filhos na cidade californiana de Montecito
Publicado em 05/12/2024, às 15h37
O príncipe Harrydescartou qualquer possibilidade de retorno definitivo ao Reino Unido. Em participação no DealBook Summit, realizado nesta quarta-feira, 04, em Nova York, ele explicou os motivos que o levaram a fazer dos Estados Unidos sua residência permanente e falou sobre a vida que construiu com Meghan Markle e os filhos Archie, 5 anos e Lilibet, 3 anos, na cidade de Montecito, Califórnia.
Durante o evento, ele destacou como a decisão de mudar para os EUA permitiu maior privacidade, segurança e a liberdade necessária para viver longe dos intensos holofotes da realeza, além de focar em seus projetos pessoais e humanitários. Vale lembrar que Harry e Meghan renunciaram às funções na Família Real Britânica em janeiro de 2020, marcando um afastamento significativo da monarquia.
O príncipe explicou que suas motivações para seguir vivendo nos Estados Unidos dizem respeito, principalmente, aos filhos. “Eu gosto muito de viver aqui e de criar os meus filhos aqui”, disse Harry. “Eu definitivamente não conseguiria a mesma coisa com eles no Reino Unido”.
No mesmo DealBook Summit, Harry negou os boatos em torno de uma possível crise em seu casamento com Meghan Markle. Perguntado sobre os boatos constantes em torno de sua vida pessoal, o príncipe refutou as fofocas.
“Aparentemente, compramos ou mudamos de casa 10, 12 vezes. Aparentemente, nos divorciamos talvez 10, 12 vezes também. Então é tipo, como assim?”, retrucou o príncipe. “É difícil acompanhar, mas é por isso que eu meio que ignoro”.
Durante a conversa, Harry comentou sobre seu relacionamento com a imprensa: "Eu tive uma experiência vivida desde que eu era criança. Eu vi histórias escritas sobre mim que não são exatamente baseadas na realidade. Eu vi histórias sobre membros da minha família, amigos, estranhos, todos os tipos de pessoas", disse.
“E eu acho que quando você cresce nesse ambiente, você se pega questionando a validade das informações, mas também o que as outras pessoas estão pensando sobre elas, e quão perigoso isso pode ser ao longo do tempo”, afirmou.