Desde muito cedo, a medicina fazia parte do dia a dia de Sabrina Cho. Filha de médicos, cresceu observando de perto a dedicação e o compromisso dos pais com o cuidado ao próximo. Ainda assim, seu caminho dentro da medicina não foi guiado por convenções familiares, mas por uma conexão genuína com o impacto que a oftalmologia pode proporcionar na vida de alguém. “Sempre me impressionou a rapidez com que a visão, quando recuperada, transforma a vida de uma pessoa. Foi isso que me fez escolher essa área”, relembra.
Formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), uma das instituições de maior prestígio no país, Sabrina percorreu um caminho técnico exigente até chegar à subespecialização em plástica ocular, onde encontrou sua principal ferramenta de atuação: a blefaroplastia estruturada. Técnica precisa e que respeita a anatomia de cada paciente, a blefaroplastia vai além da estética. “Trabalhar com o olhar é um exercício de responsabilidade. É nele que mora a identidade da pessoa. Não se trata de modificar, mas de devolver leveza e vitalidade preservando quem ela é”, explica.
A anatomia do olhar: o que é a plástica ocular
A plástica ocular é uma subespecialidade da oftalmologia dedicada ao diagnóstico e tratamento de alterações nas pálpebras, vias lacrimais e órbitas. A atuação de Sabrina foca especialmente nas cirurgias palpebrais, sendo a blefaroplastia estruturada um dos procedimentos mais realizados. Essa técnica visa remover o excesso de pele e bolsas de gordura das pálpebras de maneira precisa, respeitando a estrutura anatômica e funcional da região ocular.
Além da estética, há casos em que a blefaroplastia é indicada por motivos funcionais, como quando o excesso de pele compromete o campo visual. “A cirurgia, quando bem indicada, devolve qualidade de vida e autoestima, sem apagar a história que o olhar carrega”, ressalta.
Trata-se de um procedimento que exige conhecimento profundo da anatomia orbitopalpebral, domínio técnico e senso estético refinado. Sabrina atua com a abordagem estruturada, que permite resultados mais naturais e seguros, priorizando sempre a preservação da identidade facial. “A cirurgia não é sobre apagar rugas, mas sobre devolver expressão e força ao olhar, respeitando a singularidade de cada paciente”, diz.
Olhar técnico com escuta humanizada
Sua forma de atendimento reflete exatamente o que ela pratica em consultório: escuta ativa, indicação consciente e abordagem individualizada. Para Sabrina, mais do que operar, é essencial saber quando — e por que — operar. “Nem toda queixa estética significa uma indicação cirúrgica. Às vezes, a conversa é o tratamento. E isso também é cuidado”, destaca.
Essa escuta sensível e centrada no paciente tem sido um diferencial marcante em sua trajetória e contribui diretamente para o aumento da procura por seus atendimentos clínicos e cirúrgicos.
Entre os recursos que compõem seu arsenal terapêutico, está o laser de CO2, utilizado como coadjuvante da blefaroplastia ou em tratamentos de pele da região periorbital. A tecnologia contribui para a retração da pele, estímulo de colágeno e maior segurança cirúrgica com menor agressão aos tecidos. “O laser, quando bem indicado, contribui para um resultado mais homogêneo e natural, respeitando a funcionalidade da região”, destaca. Além disso, por sua ação precisa, o equipamento é capaz de reduzir o sangramento intraoperatório e favorece uma recuperação mais rápida - um diferencial importante no cuidado pós-operatório.
Educação, acolhimento e presença digital consciente
Sua atenção aos detalhes não se limita ao centro cirúrgico. Nas redes sociais, Sabrina atua com leveza e profundidade, compartilhando informações sobre saúde ocular, orientações sobre maquiagem, uso de cosméticos e cuidados no pós-operatório. “Vejo as redes como um canal de acolhimento. As pessoas chegam com dúvidas reais, medos, e a informação pode ser uma forma de cuidado. Sempre digo que o filtro da internet não pode ser referência de beleza. A referência deve ser o espelho, com verdade e equilíbrio”, comenta.
Mesmo com uma rotina intensa de atendimentos, Sabrina faz questão de estar presente em todas as etapas do processo. Da primeira consulta ao acompanhamento pós-operatório, cada caso recebe atenção única. “A cirurgia é apenas uma parte do processo. A verdadeira transformação acontece quando a pessoa se sente segura, respeitada e compreendida”, reflete.
Ética, identidade e responsabilidade com o olhar
Sabrina acredita que sua prática se sustenta sobre três pilares: técnica, ética e empatia. Ela é objetiva ao defender que o caminho mais seguro é sempre o mais ético. “Às vezes, isso significa dizer não. Não prometer o que não se pode entregar, não reforçar padrões irreais e não subestimar a complexidade do olhar. O resultado bonito é aquele que respeita a função e a identidade de quem o carrega”, pontua.
Quando questionada sobre os momentos que marcaram sua trajetória, ela responde com simplicidade: “São aqueles em que vejo o paciente se olhando com mais carinho. Quando o pós-operatório devolve à pessoa não apenas um olhar mais leve, mas uma nova forma de se enxergar. Isso não tem preço”, diz.
Entre técnica e afeto, a construção da confiança
Hoje, com um consultório movimentado, presença digital sólida e reconhecimento crescente na área, Sabrina mantém a serenidade de quem sabe que a técnica é importante, mas não substitui o afeto. Seu foco está na construção de relações de confiança e na escuta qualificada.
Para ela, a essência de sua atuação está no equilíbrio entre técnica e verdade: “A cirurgia é um instrumento. A verdadeira transformação acontece quando respeitamos a essência de quem nos procura.”
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