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Katyuscia e Augusto Pary conduzem cirurgias ortognáticas e reconstrutivas

Cirurgiões bucomaxilofaciais explicam como a atuação técnica e o cuidado humano se complementam em tratamentos complexos da face

TV Notícias Assessoria de Imprensa Publicado em 08/04/2025, às 10h40

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TV Notícias Assessoria de Imprensa
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A história dos cirurgiões bucomaxilofaciais Dr. Augusto Pary e Dra. Katyuscia Pary é marcada por escolhas corajosas, experiências singulares e uma conexão que transcende a técnica. Antes de dividirem consultórios e salas cirúrgicas, já percorriam caminhos distintos, impulsionados por vocações muito próprias — e por uma inquietação em comum: promover mudanças reais na vida das pessoas por meio da saúde.

A trajetória técnica e internacional de Augusto Pary

Formado em Odontologia pela UFRJ, Dr. Augusto Pary descobriu a cirurgia bucomaxilofacial ainda na graduação, encantando-se por uma especialidade que transita entre a odontologia e a medicina. Diferentemente da rotina tradicional de consultório, a área exigia residência hospitalar e domínio cirúrgico. Concluiu sua residência no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ, um dos poucos centros, à época, com foco em deformidades dentofaciais — alterações ósseas que comprometem funções como mastigação, fala e respiração.

Buscando aprofundamento técnico em uma área ainda pouco difundida no Brasil nos anos 2000, Augusto realizou um fellow no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), onde integrou uma equipe multidisciplinar ao lado de cirurgiões plásticos e médicos renomados, como o Dr. Ricardo Cruz. Sua experiência internacional incluiu passagens pelo Texas, onde acompanhou o maior centro de cirurgia bucomaxilofacial dos Estados Unidos, e pela Itália, com o cirurgião Mirco Raffaini — referência na abordagem integrada entre ossos e tecidos moles da face. Essa visão integrada orienta hoje sua prática ao lado da Dra. Katyuscia e consolida o conceito de cirurgia ortofacial.

A vocação sensível e determinada de Katyuscia Pary

Do outro lado do país, Katyuscia Pary trilhava uma jornada marcada pela escuta e pela sensibilidade. Desde cedo, via na saúde um espaço de acolhimento e propósito. A odontologia surgiu como oportunidade de unir ciência e empatia — um encontro entre precisão e cuidado. “Sempre me tocou o que estava por trás daquele rosto: uma dor, uma expectativa, uma história”, relembra.

Determinada, buscou capacitações e especializações em cirurgia bucomaxilofacial. Seu olhar atento e sua escuta generosa tornaram-se tão reconhecidos quanto sua habilidade técnica. Atuou com reconstruções ósseas e procedimentos funcionais em pacientes com traumas, apneia e deformidades esqueléticas.

Durante uma missão voluntária internacional, em um projeto de saúde humanitária, teve o grande encontro com a especialidade. Ali, diante de casos complexos e recursos limitados, compreendeu que a cirurgia bucomaxilofacial não era apenas uma técnica, mas uma missão. “Foi a especialidade que me encontrou, não o contrário.” Sua atuação tornou-se um esforço contínuo por tornar o conhecimento acessível e transformar realidades.

O encontro que virou parceria

Os dois se conheceram a caminho de um congresso nacional em Florianópolis. A afinidade surgiu naturalmente, mas a união profissional exigiu mais que entusiasmo: impôs escuta mútua e flexibilidade. “Tivemos que aprender o ritmo um do outro. Construir em conjunto exigiu respeito e paciência”, conta Augusto. Katyuscia complementa: “Não era apenas somar técnicas, mas alinhar visões. Pensar no paciente com a mesma responsabilidade.”

A complexidade dos casos — especialmente os de cirurgia ortognática — demandava sinergia. A partir disso, formaram uma equipe coesa, integrando diagnóstico, planejamento e acompanhamento com ética, precisão e sensibilidade.

A cirurgia ortognática como divisor de águas

Mais do que transformação estética, a cirurgia ortognática representa alívio funcional para pacientes com dores crônicas e limitações que afetam o dia a dia. Apneia do sono, má oclusão, dificuldade para mastigar, assimetrias faciais, dores na ATM e problemas de fala podem ser drasticamente reduzidos — ou eliminados.

O procedimento consiste no reposicionamento dos ossos maxilares para corrigir desequilíbrios entre mandíbula e maxila, causados por fatores genéticos ou traumas. O planejamento é minucioso e personalizado, considerando não só aspectos estéticos e funcionais, mas também qualidade de vida. “As pessoas não nos procuram por vaidade. Elas buscam respirar melhor, dormir com mais qualidade, viver com menos dor. E isso exige um olhar que vá além do espelho”, destaca Katyuscia.

Com o suporte de tecnologias avançadas — como softwares 3D, tomografias computadorizadas e planejamento virtual —, o procedimento ganha previsibilidade e segurança. “O paciente participa de cada etapa. Saber o que será feito e por que é essencial para criar confiança — e isso muda tudo”, afirma Augusto.

Além da ortognática: reconstruções e reabilitações

Os dois também atuam em reconstruções ósseas complexas, remoção de tumores benignos e malignos, reabilitações com enxertos autógenos, correções de deformidades craniofaciais, traumas faciais e cirurgias das articulações temporomandibulares. Cada subespecialidade exige domínio técnico refinado e compreensão do impacto funcional e emocional das intervenções.

Cuidado antes e depois do bisturi

Cada plano de tratamento nasce de uma escuta atenta. “Não existe técnica eficaz sem conhecer quem está diante de nós”, diz Katyuscia. Essa escuta continua no pós-operatório, que é tratado com a mesma atenção. O acompanhamento envolve apoio de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, garantindo suporte integral. “O paciente não está sozinho em nenhum momento. Isso faz parte do nosso compromisso”, reforça Augusto. Essa abordagem acelera a recuperação, reduz riscos e amplia os resultados — físicos e emocionais.

Educação, ética e legado

Apesar das agendas cheias de cirurgias e mentorias, ambos se dedicam à formação de novos profissionais. Para eles, ensinar é uma forma de expandir sua missão. “Transmitir conhecimento com ética, responsabilidade e empatia é multiplicar cuidado”, afirma Katyuscia. Em cursos e congressos, mantêm o mesmo olhar humanizado que têm no consultório. Mais do que ensinar técnicas, formam profissionais com sensibilidade para enxergar o outro.

Caminhos juntos, identidades preservadas

Apesar de atuarem lado a lado, cada um mantém sua individualidade e áreas de atuação. A parceria não apaga trajetórias — potencializa. Construída com respeito, confiança e admiração mútua, a relação profissional entre Katyuscia e Augusto é também reflexo da filosofia que compartilham: o cuidado integral com o ser humano.  “A gente se respeita, se escuta e aprende um com o outro. É isso que torna nosso trabalho tão especial”, resume Augusto. Katyuscia encerra com uma frase que traduz a essência da dupla:  “Nosso trabalho é devolver ao paciente a chance de se reconhecer no espelho. Não como alguém transformado, mas como alguém reencontrado. E isso não tem preço.”

Instagram: @drakatyuscia | @dr.augustopary