A ex-Miss brasileira Francielly Ouriques postou um desabafo em suas redes sociais sobre ter sido presa e deportada dos Estados Unidos
Na última quarta-feira, 10, a ex-Miss brasileira Francielly Ouriques foi presa e deportada dos Estados Unidos enquanto tentava embarcar para conferir o festival Coachella, que acontece em Los Angeles.
A famosa pousou em Chicago para fazer uma conexão e foi onde tudo aconteceu. De acordo com o relato da modelo, publicado nas redes sociais, um guarda do aeroporto a questionou se ela estava com algo ilícito na bagagem.
Francielly respondeu que não, mas mesmo assim foi levada para ser revistada em outra sala. "Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilícito nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: 'Gente, só pode ser um estereótipo porque sempre me escolhem'", disse ela.
Francielly teve as bagagens e o celular revistados e precisou esperar cerca de cinco horas em uma sala. A modelo foi informada de que teria o visto cancelado, pois representava uma ameaça ao país. "Largada em um frio de 3ºC só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa".
A moça seguiu o seu desabafo. "Eu fiquei o restante do dia presa em uma cela de três metros quadrados com um banco, um colchonete, um lençol velho, se é que aquilo pode ser chamado de lençol porque era de plástico, e um vaso sanitário. Ali eles me deram uma garrafa de água e uma comida daquelas de caixa para o dia inteiro. Das sete da manhã às sete da noite eu fiquei dentro daquela sala".
Os motivos para isso foram o fato de Francielly estar levando uma cartela do remédio Tramal, usado para dor, sem receita e ter despachado a bagagem de um amigo como se fosse dela. "Não deveria ter feito isso, mas a gente aprende na prática".
Francielly foi levada por uma viatura da polícia até o local de embarque e impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar ao Brasil. "Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o que? Não adianta nada. Eu me senti completamente desprotegida, vulnerável, com muito medo, e agora completamente traumatizada".
No celular da modelo, os agentes ainda encontraram pesquisas recentes sobre visto e green card, o que aumentou ainda mais as suspeitas.
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