Conheça tradições estrangeiras que envolvem o simbolismo de um dos acessórios mais valorizados pelas noivas brasileiras
Redação Publicado em 01/08/2012, às 16h17 - Atualizado em 21/02/2013, às 12h38
Dizem que o costume de usar buquês em casamentos nasceu na Grécia, como um amuleto contra o mau-olhado. Na Roma antiga, ele era símbolo de fertilidade e as noivas carregavam um ramalhete de ervas, cujos aromas teriam o poder de espantar os maus espíritos. O fato é que o momento de jogar o buquê é um dos mais esperados da festa, já que, reza a lenda, quem tiver a sorte de pegá-lo será a próxima a se casar. Mas, se você acha que a tradição está um pouco fora de moda e quer inovar, pode ‘pegar emprestados’ costumes de países que celebram o momento de forma bem curiosa.
Na Finlândia, a noiva é vendada e colocada no centro de um círculo formado pelas amigas solteiras. Ao som de uma música agitada, alguns convidados giram a noiva e as amigas fazem um tipo de brincadeira de roda. Assim que a música termina, a noiva deve entregar o buquê a quem estiver diretamente na sua frente, e essa será a amiga que se casará logo. A brincadeira acontece no final da festa, depois do jantar e de algumas doses de vodca, uma bebida muito apreciada nesse país.
No México, um país de forte tradição católica, não se joga o buquê: antes de sair da igreja, a noiva o deposita aos pés da imagem da Virgem Maria. Na Espanha, são os homens que ‘descobrem’ quem será o próximo a se casar. E a tradição nada tem a ver com flores: o primeiro amigo que cortar a gravata do noivo logo mudará de estado civil.
Na Turquia, é comum que as madrinhas “autografem” a sola do sapato da noiva durante os preparativos. Isso porque, ao final da cerimônia, o nome que estiver mais borrado é o da madrinha que se casará em seguida. É um costume carinhoso, para estreitar os laços entre amigas e familiares, que acabou se tornando tradição por lá. O nome mais apagado é revelado apenas depois da festa.
Outra forma simples de inovar é providenciar um ramalhete extra, dividindo-o em vários 'minibuquês', que devem ser unidos com uma fita. Quando as flores forem jogadas, o buquê se separará em diversas partes, alcançando não apenas uma, mas várias convidadas. As amigas solteiras agradecem.
Da redação
