Solteira em New York, ela fala do término com Roger Gobeth
Redação Publicado em 15/11/2009, às 19h33 - Atualizado em 24/11/2009, às 11h16
Parece história de novela: desde o final de 2008, a vida não tem sido fácil para a atriz Juliana Silveira (29). Apesar do sucesso profissional, a estrela de primeira grandeza da Record teve alguns reveses: depois de ter adiado o casamento com Roger Gobeth (36), o casal decidiu colocar um fim à relação de quatro anos. Também foi neste período que a bela quebrou dois ossos do pé esquerdo, em um acidente considerado grave no set de gravação da novela Chamas da Vida, da qual foi protagonista. "O médico me disse que se eu não cuidasse direito poderia nem voltar a andar", conta. De lá para cá, Juliana tenta superar as dores - físicas e emocionais - que continuam a lhe perseguir. Mas não tem sido fácil, especialmente depois do fim da união com o ator, que conheceu melhor no momento de maior sucesso de sua carreira, quando viveu a estrela de Floribella (2005), na Band. "Fiquei triste e de luto, digerindo o que aconteceu. Mas é a vida que segue", reflete a loira, que passou uma temporada no Castelo de CARAS em Tarrytown, New York, tentando se afastar dos problemas e se recuperar das fortes emoções.
- Terminou mesmo o namoro?
- Entro nos relacionamentos de cabeça. Entrei de um jeito, o Roger de outro. Não quero falar mais deste assunto. Terminou.
- Alguma esperança de volta?
- Não tem mais volta. Os amigos me apoiam. Nós mesmos somos e continuamos muito amigos e nos falamos todos os dias.
- Você aproveitou a folga de alguns dias em New York...
- As férias foram ótimas. O Castelo de CARAS é um lugar muito romântico, impossível não lembrar do namoro. Eu estava com umas amigas em Manhattan que estavam sem os namorados e maridos também. Meu relacionamento com o Roger sempre foi assim: a gente viajava separado, sem problemas. Esta liberdade é saudável e é muito bom sentir saudades.
- Já se recuperou do pé?
- Esse pé é um carma na minha vida. Já vai fazer um ano... Num momento de coragem extrema, eu dispensei o dublê, não sei porquê, pois morro de medo de altura. Saltei de um carro para outro na cena. Hoje eu posso dizer que meu pé está firme. Mas foi um processo de um ano com muita fisioterapia, muitos exames, a possibilidade de operar, a saída da novela... Lidar com todas essas dores foi um baque porque não foi nada planejado. Sofri porque eu não podia me mexer e a limitação é algo muito ruim. Ficava na cama, não podia nem tomar banho sozinha. Sempre na dependência de outra pessoa.
- Parece que foi grave...
- Eu poderia ter ficado manca! Quebrei o calcanhar, o calcâneo e o cubóide. Ou seja, quebrei a parte mais importante do pé. Se eu operasse, meu pé nunca mais ficaria bom. Então, era para eu pensar se queria fazer outras novelas, vir para New York ou ir a Paris para bater perna nas ruas ou se ficaria com uma sequela grave, sem força muscular. Tive que ficar quietinha.
- Mas já estava tudo preparado para o casamento, certo?
- Estava tudo pronto, mas a gente adiou. Estávamos com um problema de saúde grave na família e, para mim, mexeu muito ter momentos de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Moramos juntos por um ano. Marcamos a primeira data em maio, depois em setembro, mas o universo conspirou contra.
- Tem vontade de ter filhos?
- O ritual, coisa que eu não tive no primeiro casamento com Rodolfo Medina, eu gostaria de ter. E quero ter filhos. Já tive a forte vontade de ter filho. Às vezes, vem com tudo. Adoro crianças. Foi difícil desgarrar da Floribella. Me sentia feliz e completa como atriz porque atuava, dançava e cantava. É adorável trabalhar com crianças. É puro, tem fantasia e encantamento.
- Quando você volta à TV?
- A próxima novela é do Marcílio Moraes, que fez Vidas Opostas, e eu estou aguardando a escalação. Gostaria muito de fazer uma antagonista. Além disso, tenho vontade de desenvolver e apresentar na Record um programa de bastidores de novela. Mas quero formatar o projeto antes de apresentá-lo à emissora.
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