“Brasil é a po*** do nosso lugar favorito”, diz Adam Levine ao cantar Payphone, sucesso do Maroon 5, em versão acústica para 45 mil pessoas
Somando múltiplas passagens pelo Brasil, sendo shows em arenas e estádios, incluindo a substituição memorável de Lady Gaga (36) no Rock in Rio 2017 — que, por sinal, foi um divisor para Adam Levine (43) sobre o público brasileiro — Maroon 5 retorna ao país após 2 anos em uma apresentação para 45 mil pessoas nesta terça-feira, 5, no Allianz Parque, Zona Oeste de São Paulo, em uma turnê produzida pela Live Nation Brasil.
Apesar de ser considerado um dos “artistas mais antipáticos da indústria”, Adam Levine não deixou de sorrir e mostrar todo o seu amor ao público brasileiro em uma setlist marcante que revive os maiores sucessos da banda formada em 1994, na Califórnia, nos Estados Unidos: "Posso contar um segredo a vocês? Tem muitos celulares, mas acho que posso confiar mesmo assim... O Brasil é a p*rra do nosso lugar favorito!", declarou o vocalista antes de cantar Payphone, um dos maiores hits do Maroon 5, na ponta de uma passarela montada com set acústico frente ao palco, pertinho dos fãs.
Os momentos de explosão foram vários, e até surpreendentes, onde você acompanhava o eco pelo estádio enquanto o público soltava o máximo da sua voz em diversas canções, incluindo She Will Be Loved, que recebeu uma versão acústica, acapela e com novos instrumentais, não deixando aquela sensação de sempre focar no mesmo, como nas turnês passadas.
Eu confesso que, pessoalmente, não esperava ver um estádio inteiro cantando e se emocionando com Harder To Breathe, música presente no primeiro do álbum da banda, Songs About Jane, lançado em 2022. E claro, não deixando de mencionar Maps, Animals, Sunday Morning, Makes Me Wonder e Love Somebody, faixas que detém um espaço especial no coração do público fiel da banda californiana.
Adam Levine foi levado pela vibração do público e não teve medo em trabalhar a voz com notas mais altas e não tão comuns ao vivo, esticando e modulando seu belo falsete, nas canções mais recentes da banda, puxadas para o R&B, como em Lost e Cold, além de trazerem uma imersão nos telões espalhados pelo campo de futebol.
Após 1h35 de show, conversações e até mesmo brincadeiras, o show foi encerrado com Sugar, música apropriadamente esperada pelo público de diferentes idades. A canção, por incrível que parece, causou uma euforia ainda maior que Stereo Hearts entre o público que se surpreendeu, vibrou e tirou os pés do chão em meio a uma chuva de luzes roxas e azuis.
Foto/Iris Alves (Live Nation Brasil)