A cantora deu mais detalhes sobre o projeto, que conta com 10 músicas, durante coletiva de imprensa
Dulce Maria (35) está lançando seu tão aguardado álbum Origen, o quarto de sua carreia solo, nesta sexta-feira, 22.
O projeto, completamente autoral, conta com 10 músicas, sendo 5 inéditas. Desde 2020, a cantora vem lançando os primeiros singles: Más Tuya Que Mia, Te DarÍa Todo, Tú y Yo, Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, Nunca eAmigos Con Derechos, que ultrapassam os 7 milhões de plays nas plataformas digitais.
Durante coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, 21, a artista falou sobre o significado do álbum mais pessoal de sua vida, que surgiu em 2018, após ter perdido um pouco a faísca de sua carreira.
"Chegou em um ponto em que eu necessitava me expressar mais, tomar mais decisões e compartilhar com as pessoas coisas do meu coração sem ter que filtrar se era comercial, se estava na moda...Pensei 'tenho que voltar a origem, ao que me motivava. Tenho que retomar diferentes composições de várias etapas da minha carreira e da minha vida, e colocá-las todas em um disco'", contou.
A mexicana também sentiu a necessidade de compor algo mais atual. E foi aí que nasceu Origen, single do álbum e, em que Dulce traz uma homenagem aos indígenas, falando sobre a importância de cuidar do meio ambiente, de olhar para trás e lembrar de onde viemos, valorizando-os pela sua história, cultura e relevância no mundo de hoje.
Mas para lançar um projeto tão pessoal teve um preço: o tempo. "Decidi fazer de maneira independente e, para isso, precisei passar por todo um processo legal, que durou mais de 1 ano para conseguir lançá-lo sem nenhum problema. Ele liberou no começo de 2020, quando começou a pandemia. Eu queria lançá-lo de outra forma, mas quando você busca um momento perfeito, vai ver que não existe, que o momento perfeito era esse. Era minha forma de me conectar e de estar perto em um momento em que não era possível fazer shows e nem nada. E Origen, um projeto tão livre, sem obrigações e simplesmente todo do meu coração, eu comecei a divulgar em 2020".
Em 2018, a ex-RBD foi a um retiro de indígenas mexicanos, em que praticou diversos rituais para se conectar aos ancestrais, e dessa experiência saiu sua mais recente composição. "Para mim era como fazer uma homenagem e retomar as nossas origens e raízes, que daí viemos todos", explicou antes de completar: "A canção fala sobre reconectar com o sagrado".
O projeto, lançado às 00h de hoje no México, era bastante aguardado pelos fãs pelo tempo que vinha sendo anunciado pela artista: "Decidi fazer de maneira independente e, para isso, precisei passar por todo um processo legal, que durou mais de 1 ano para conseguir lançá-lo sem nenhum problema. Ele liberou no começo de 2020, quando começou a pandemia. Eu queria lançá-lo de outra forma, mas quando você busca um momento perfeito, vai ver que não existe, que o momento perfeito era esse. Era minha forma de me conectar e de estar perto em um momento em que não era possível fazer shows e nem nada. E Origen, que é um projeto tão livre, comecei a divulgar em 2020".
Desde 2010, a também atriz esteve envolvida em causas para ajudar e dar visibilidade às causas das mulheres indígenas. Ela, inclusive, criou a fundação Dulce Amanecer com o objetivo de melhorar o meio ambiente, promover a educação, apoiar as comunidades indígenas e diversas causas sociais, por meio de doações e atividades que impliquem um compromisso social.
"Eu tinha uma necessidade de apoiar as mulheres indígenas porque precisam de suporte médico, de educação, que as defendam porque sei que tem uma luta por suas terras. E me dei conta de que não existiam fundações. Primeiro, eu procurei aqui no México e não encontrava. E isso é triste porque eu queria apoiar uma causa que acho que está bastante esquecida e eles são nossos guardiões, que cuidam da nossa terra, da natureza...E sei que estão em uma luta constante, principalmente em toda a latino-América. Então, para mim, parecia importante visibilizar esse tema e fazer uma homenagem, além de seguir apoiando, agora mais do que nunca", contou Dulce, que disse que irá doar uma parte do lucro do disco físico para diferentes comunidades indígenas.