Em entrevista à CARAS Brasil, Carol Roberto abre o jogo sobre próximo passo da carreira e defende protagonismo de Milena, na Turma da Mônica
Destaque no filme Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, a atriz Carol Roberto, intérprete de Milena, já tem trabalhado em novidades para a sua carreira. Em entrevista à CARAS Brasil, a jovem de 18 anos comentou sobre sua trajetória musical e garante que os fãs irão amar o que ela vem preparando.
“Ainda não posso revelar o nome, mas o projeto está sendo realizado desde o ano passado. Vai ser muito especial e forte”, adianta a artista, que está se dedicando a um novo EP que irá abordar sua maturidade através de quatro faixas.
Apesar de recentemente ter iniciado o curso de Publicidade e Propaganda, Carol tem um histórico no mundo das artes. Antes de entrar no elenco da Turma da Mônica, ela brilhou na temporada de 2019 do reality The Voice Kids. Além disso, ela também tem experiências como dubladora de Nala, no live-action de O Rei Leão e Julieta, na animação Menino Maluquinho, da Netflix.
Muito religiosa, a atriz, que em setembro também poderá ser vista no filme Família de Sorte, ela garante que a força de sua fé foi importante para ela realizar seus sonhos. “Deus é muito generoso comigo”, diz, emocionada.
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“Eu cresci na igreja evangélica. Foi lá onde comecei a cantar, inclusive. Meu relacionamento com Deus é algo muito intenso. Eu nunca precisei puxar o tapete de ninguém, as coisas simplesmente aconteceram e, vez ou outra, me pergunto: ‘Deus, eu estou merecendo?’”, reflete ela.
Enquanto ao seu trabalho como Milena, a artista faz questão de celebrar a conquista. Para ela, a personagem, que antes não era vista como protagonista da Turma, agora tem conquistado um espaço merecido e muito importante quando o assunto é representatividade. “A presença da Milena como protagonista é muito importante não apenas para mim, mas para todas as meninas negras. Ela já existia na turma clássica, mas não fazia parte do núcleo principal. Agora faz”, detalha Carol.
“Isso é um grito de resistência e uma oportunidade para que as meninas negras possam se enxergar como merecedoras do protagonismo. Elas precisam se ver e se sentir representadas nas telas”, completa ela.