Velório do maestro e músico Caçulinha aconteceu nesta segunda-feira, 5, em São Paulo, com a presença de amigos e familiares
O corpo do músico e maestro Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, foi velado nesta segunda-feira, 5, no Cemitério São Paulo, zona sul da capital paulista. O velório contou com a presença de amigos e familiares, como a irmã dele, Vanda Cavalheiro, o chef Massimo Ferrari e o executivo Hélio Sileman.
Caçulinha faleceu na madrugada desta segunda-feira, 5, em decorrência de complicações de um infarto. Ele estava internado há dez dias em um hospital por causa do problema de saúde e não resistiu.
A morte dele foi anunciada por um comunicado feito pela família. "É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada. Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte", afirmaram.
O músico e maestro Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, faleceu nesta segunda-feira, 5, aos 86 anos de idade. Ele marcou gerações ao fazer parte da equipe musical do programa Domingão do Faustão, da Globo, ao longo de vários anos. Que tal relembrar de onde veio o apelido dele?
O apelido de Caçulinha não significa que ele era o mais novo da família. Na verdade, o nome veio de uma dupla sertaneja. O pai dele, Mariano da Silva, formou dupla com o irmão, Aparecido, ao longo de sua vida, que era chamada de Mariano e Caçula. Anos depois, Mariano formou a dupla com o filho, Rubens Antônio da Silva, e passou a chamá-la de Mariano e Caçulinha.
Com isso, o nome artístico que ganhou na dupla com o pai se tornou o seu apelido oficial. “Meu pai formava uma dupla com meu tio, Mariano e Caçula. Quando meu tio casou e foi morar no interior, eu o substituí e virei o Caçulinha”, disse ele ao Jornal O Globo.