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A felicidade plena da cantora Aline Muniz

Com eleito, o músico Marco De Vita, ela celebra a carreira e a vida

CARAS Digital Publicado em 07/12/2015, às 11h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Aline Muniz - Rogério Pallatta
Aline Muniz - Rogério Pallatta

O inusitado título que Aline Muniz (32) escolheu para seu terceiro álbum, Outra, tem certo apelo de mistério, mas a cantora escolheu este nome por outros motivos: ela quis, neste trabalho, sair da zona de conforto e deixar de lado qualquer preconceito que tinha sobre música. “O processo de gravação foi testar a simplicidade”, analisa. “É a mesma Aline, mas outro lado. É aquela que ousa, que não quer ficar na mesmice”, completa ela, que teve como coprodutor  do álbum o eleito, Marco de Vita (41), diretor musical, tecladista e gaitista de sua banda. “Quis sair do estereótipo ‘cantora brasileira com flor no cabelo, descalça e vestido comprido’, que é maravilhoso. Mas não é só isso. A música brasileira também é pop”, diz a filha da atriz Angelina Muniz (60). O casal, que se conheceu tocando junto e está casado desde 2010, recebeu CARAS na intimidade de seu lar, na zona sul da capital paulista.

– O que mudou no trabalho?
Aline – Busquei músicas mais fáceis, com refrões acessíveis e harmonias menos complicadas. É um disco que caminha para o pop.

– Como é trabalharem juntos?
Aline – Sou feliz no meu casamento, porque Marquinho não só é um produtor musical incrível, mas alguém que me impulsiona. Trabalhar com ele é trabalhar com uma pessoa positiva 24h, que acredita mais em mim do que eu mesma! Seria problema se não trabalhássemos juntos, pois quando iríamos nos ver? Mas, às vezes, passamos o dia juntos e na correria nem nos falamos direito, mas cobro um tempo para nós.

– Filhos estão nos planos?
Aline – Quero muito ser mãe, mas algo que não gosto de ouvir é: ‘Ah, se você pensar muito, nunca vai ser.’ Para mim, planejar é melhor. Já não tenho tempo, imagina com filho. Quero ser uma baita mãe, poder ir à reunião de pais na escola. Eu me espelho muito em meus pais. Minha mãe me mostrou que artista não é ‘oba-oba’. Pelo contrário, a gente ‘rala’ demais. Tive a sorte de ela ter encontrado um marido a quem considero meu pai. Sou superpróxima dele e do meu pai biológico.

– Sua mãe foi a responsável pela decoração da sua casa...

Aline– Assim que casamos, mudamos para Nova York por um ano. Como estava longe e minha mãe é ótima para essas coisas, ela cuidou de toda a decoração com a arquiteta Ana Cristina Malta. Ela me falava para colocar um painel de madeira e um móvel roxo na sala e eu perguntava: ‘Tem certeza?’ E ela: ‘Confia em mim’. Confiei. A única coisa que pedi foi a parede de tijolinho, onde fica o piano, que é um dos cantos onde o Marquinho e eu mais curtimos nossos momentos a dois.