Em parceria com a WWF Brasil, Esther Schattan, proprietária da Ornare, a grife de luxo de armários e closets, inaugura a mostra ‘Luzes da Amazônia’, destaque da programação do ‘Gabriel InDesign’
Redação Publicado em 09/11/2009, às 20h46 - Atualizado às 21h14
Sustentabilidade é sinônimo de educação, de tudo aquilo que aprendemos quando somos crianças. É assim que Esther Schattan, proprietária da Ornare, a grife de luxo de armários e closets, explica a sua ligação e preocupação com o meio ambiente. "Não deixar a luz acesa, não demorar no banho, não jogar lixo na rua, não desperdiçar comida. Tudo isso que ouvimos na infância é sinônimo de sustentabilidade", afirmou a empresária ao Portal CARAS.
Pensando em uma forma de incentivar o olhar consciente das pessoas para a preservação do planeta, Esther fez questão de firmar uma parceria com a WWF Brasil, uma organização não-governamental dedicada à preservação da natureza e à promoção do uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações, para realizar a exposição Luzes da Amazônia. "Na empresa, não jogamos nada fora. Tudo é reproveitado", contou Esther, revelando também que todos os retalhos e aparas de madeiras que sobram são doados a ONGs para que "possam ser reaproveitados da melhor maneira possível."
A mostra Luzes da Amazônia foi pensanda seguindo um manifesto que procura incentivar o olhar consciente das pessoas para compra de produtos que assegurem a sustentabilidade da maior floresta tropical do nosso planeta, a Amazônia. "Ao adquirir madeira ilegal, uma empresa não somente infringe leis como incentiva o trabalho escravo e infantil", afirmou Esther Schatan, garantindo que a Ornare restringe a compra de produtos utilizando somente madeira com certificação FSC (Conselho de Manejo Florestal) para a fabricação de suas linhas.
A exposição faz parte da primeira edição do Gabriel InDesign, um movimento que reunirá Design, Arte, Cultura, Decoração e Urbanismo, em prol da divulgação do design criativo e da tecnologia inteligente. A partir desta terça-feira, 10, até o próximo dia 28, a alameda Gabriel Monteiro as Silva, um dos endereços mais importantes da decoração na América Latina, recebe o evento que, entre outras ações, inaugura a pedra fundamental do anteprojeto de requalificação ambiental e cultural da alameda Gabriel Monteiro da Silva, que tem como objetivo colocar a cidade de São Paulo entre as 25 principais cidades Design do mundo.
Até 2015, a alameda terá calçadas, mobiliário urbano, arborização, estacionamento e sinalização mais modernos. À frente do projeto estão a Associação da Alameda e o arquiteto Bruno Padovano, que coordena o Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da USP (NUTAU-USP). Como a região do bairro do Jardins, onde a rua está localizada, é tombada, o projeto foi apresentado no início deste ano ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), e já recebeu o primeiro parecer favorável e passa por análise de documentações para obter a aprovação final. Com a iniciativa, a Associação Alameda Gabriel também pretende transformar os 2 quilômetros que ligam a Av. Brig. Faria Lima e a Rua Oscar Freire num boulevard ao ar livre.
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