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Brilho e natureza do festival do Rio

Filme sobre Amazônia em dia de despojamento e luxo que traduzem alma carioca

CARAS Publicado em 04/10/2013, às 20h14 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Antonia Fontenelle - Reginaldo Teixeira; Renato Velasco / Renato M. Velasco Com E Fotog
Antonia Fontenelle - Reginaldo Teixeira; Renato Velasco / Renato M. Velasco Com E Fotog

O estilo das estrelas no tapete vermelho do Festival do Rio 2013 está à altura da grandiosidade do evento. Na abertura da grande mostra, que vai exibir 380 fi lmes de 60 países e prossegue até 10 de outubro, personalidades do cinema nacional como Christiane Torloni (56), Letícia Sabatella (42), Maria Flor (30) e Antonia Fontenelle (40) desfilaram todo o seu charme em looks ecléticos, do brilho ao preto básico e à transparência em tule nude. No ar em Amor à VidaLeona Cavalli (43) ousou com longo preto de renda que deixava parte das costas à mostra e uma hot pant. “Me sinto confortável. Mas não é uma tendência para ser usada em qualquer ocasião”, disse. Mestre de cerimônias da noite, Giovanna Antonelli (37) também arrasou com modelo longo decotado e bordado no colo. “Adoraria ser aquela mulher que chega no armário e em cinco minutos prepara uma megaprodução e fica sexy, incrível e descolada ao mesmo tempo. Mas não tenho esse dom. Agora, leio muita revista, site e blog de moda. Acho que em moda tudo pode, é só você ter sempre bom senso e saber combinar”, constatou a atriz, no elenco de Em Família, novela global das 9 de Manoel Carlos (80) com estreia em 2014. Já na sala do Cine Odeon, os convidados da tradicional noite de gala do festival aplaudiram a iniciativa dos organizadores de abrir o evento com a exibição em 3D de Amazônia — Planeta Verde, de Thierry Ragobert, uma coprodução franco-brasileira. Uma das artistas brasileiras mais engajadas na questão ambiental, Christiane Torloni se disse encantada com o trabalho. “Achei superpoético. É tão delicado começar um festival com uma obra que influencia as pessoas, toca no coração. É abrir com o pé direito”, apontou a atriz, que prepara um documentário sobre a região. “O filme é emocionante, realmente uma experiência única e comovente perceber o tamanho da natureza. O ser humano é só um pedacinho bem pequenino dentro disso tudo”, frisou Leona, que, após a trama das 9, pretende viajar de férias para a Grécia e o Egito, além de concluir um segundo livro que escreve sobre interpretação.

Durante o evento, o ator Murilo Rosa (43) mostrava toda a sua empolgação com o lançamento, em novembro, do filme Vazio Coração, de Alberto Araújo (50). “Interpreto um cantor brasiliense que tem sucesso na profissão, mas vive um drama familiar. Foi uma experiência fantástica porque eu canto nove músicas. Estamos já com um show pronto para apresentar em algumas pré-estreias e vamos lançar um CD”, contou ele. Já Maria Flor (30) participa este ano do festival do Rio com um olhar diferente: ela faz parte do júri da mostra Novos Rumos. “É uma mostra paralela, mas bem interessante, com jovens diretores e estéticas alternativas. Espero me sair bem, porque julgar é difícil, uma responsabilidade muito grande”, ponderou ela, que apareceu com novo visual: franja e cabelos mais curtos. “Mudei para a segunda temporada da série Do Amor, no Multishow. Cortei a franjinha, porque a personagem vem de Berlim e aí surge mais moderna”, completou ela, que interpreta uma artista plástica e fotógrafa. Elegante em um longo nude decotado nas costas, Antonia Fontenelle desconversou quando o assunto foi o coração. Mesmo tendo sido flagrada aos beijos com o assistente de direção Bruno Martins no Rock in Rio, a atriz mantém a discrição. “Estou bem, feliz. E quietinha”, disse ela, que não assume novo romance desde a morte do ex-marido, o diretor Marcos Paulo, aos 61 anos, em novembro de 2012. Quando indagada sobre o festival, Antonia se disse empolgada. “Gosto de participar de discussões sobre distribuição. Sempre que posso, vou assistir a alguma palestra para entender o que está acontecendo na área. E fico feliz porque está crescendo absurdamente, é mercado de trabalho para a gente. Enfim, sou apaixonada por cinema e estou doida para ver Serra Pelada, porque tenho muitos colegas envolvidos no projeto”, disse ela, referindo-se ao longa de Heitor Dhalia (43) que encerrará o festival na quinta-feira, dia 10.

Nas rodas de conversa, o fascínio exercido pela sétima arte era um dos temas preferidos. Em alguns casos, inclusive, foi fator decisivo na escolha da profissão. “Eu amo cinema desde criança. E resolvi ser atriz muito por causa disso”, revelou Tainá Müller (31), que lança este mês o longa As Fantásticas Aventuras de Um Capitão, de Marcos Jorge (48). A atriz Leandra Leal (31) era uma das mais empolgadas. Afinal, está com quatro trabalhos no festival: Mato Sem Cachorro, O Lobo Atrás da Porta, O Uivo da Gata e O Rio Nos Pertence, sendo que nos dois últimos é também uma das produtoras. Além disso, ainda está estreando na direção. “Em dezembro concluo Divinas Divas, meu primeiro filme. É um documentário sobre ícones da primeira geração de artistas travestis do Brasil”, orgulhou-se ela. Alguns convidados só conseguiram chegar direto para a festa, no Armazém da Utopia, na zona portuária. A atriz Samara Felippo (34) curtiu a noite ao lado da amiga Giselle Itié (32). “Poucas vezes tive oportunidade de vir ao festival. Infelizmente, hoje só consegui chegar para a festa, por causa do bebê. Ainda é difícil sair de casa”, explicou ela, referindo-se a sua segunda filha, Lara (4 meses). Ela já é mãe de Alícia (4), também com o jogador de basquete da NBA Leandro Barbosa, o Leandrinho (30), de quem se separou recentemente. “Espero no futuro estar mais presente no cinema, estou escrevendo um roteiro, é um projeto novo que está me interessando mais... Sempre que fico em casa amamentando e tenho uma folguinha, escrevo ideias e pensamentos para se tornarem algo no futuro”, acrescentou ela.