Em entrevista exclusiva à ‘CARAS Online’, o velejador Robert Scheidt diz estar em ótima fase no esporte, além de revelar que o empenho será grande para representar o Brasil nos Jogos de Londres
Bicampeão olímpico (Atlanta 1996 e Atenas 2004) e acostumado a dar muita alegria ao torcedor brasileiro, o velejador Robert Scheidt (39) mostra muito entusiasmo para o início da Olimpíada deste ano, que será realizada na cidade de Londres, na Inglaterra, entre os dias 27 de julho e 12 de agosto. “A ansiedade sempre existe porque esperamos muito para os Jogos. É uma semana para definir um trabalho de quatro anos. Como já passei por isso algumas vezes, estou acostumado a lidar com isso, mas a ansiedade sempre existe”, diz o atleta em entrevista exclusiva à CARAS Online.
Ao falar da responsabilidade de tentar retornar ao país com um lugar no pódio, ele, que também tem em seu currículo duas medalhas de prata na maior competição esportiva do mundo (Sydney 2000 e Pequim 2008), destaca. “O negócio é levar para o lado positivo, dar raça na água e não levar para o lado da cobrança, que acaba fazendo com que velejamos pior. Temos a consciência que estaremos lá para dar o nosso melhor. O ideal é encarar como se fosse outro campeonato, mas por conta da atenção da mídia e do publico fica difícil fazer isso. Psicologicamente tento velejar livre, como se fosse outro campeonato qualquer”.
Enviando uma mensagem aos torcedores que acreditam em um bom desempenho dele nas águas londrinas, Robert demonstra ter orgulho em defender as cores verde e amarela nos Jogos. “Lutamos muito para estar em Londres, passamos por muita coisa, mas acho que estamos em um excelente momento. O que podem esperar é o maior empenho possível, a maior garra para representar bem o Brasil”, declara.
Quanto a sua parceria com Bruno Prada (40), Robert explica que pretende tirar tudo que tem de melhor em seu colega durante as provas olímpicas. “Quando se veleja em dupla tem que aproveitar as qualidades do outro, pois temos mais dois olhos e mais um cérebro a bordo. A experiência do Bruno, além de transmitir calma, me ajuda nas decisões”, finaliza.