CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Esporte / Copa

Plácido Domingo declara seu amor pela Copa e conta que está ansioso para a final

"Para quem tem uma relação tão próxima com o futebol como eu, é um grande sonho” afirmou o tenor, que acompanha as finais da Copa desde 1970

CARAS Digital Publicado em 08/07/2014, às 11h33 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Plácido Domingo - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Comunicação
Plácido Domingo - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Comunicação

Amante do futebol e uma das vozes mais poderosas do mundo, o tenor e maestro espanhol Plácido Domingo (73) diverte- se quando vê uma bola, arrasando nas embaixadinhas. “Sou um perigo!”, diz ele, goleiro na juventude, com simpatia e descontração. No Rio para se apresentar na sexta-feira, 11, o artista também vai aumentar a sua coleção de Copas do Mundo: será a 12ª segunda a que vai assistir. Nem mesmo a eliminação da Espanha abalou a euforia de Plácido, que confessa estar muito ansioso para a grande final do Mundial, no Maracanã, no próximo domingo, 13. “Será muito emocionante. Só tinha visto o estádio pela televisão. Para quem tem uma relação tão próxima com o futebol como eu, é um grande sonho”, afirma o tenor, fã de Neymar Jr. (22). “Acompanho as finais da Copas desde 1970. Mas comecei a me apresentar nos países sede nos últimos mundiais. A primeira vez foi em 1990, com Luciano Pavarotti e Jose Carreras. E fizemos aquele concerto que foi repetido, em Los Angeles, quatro anos depois. Em 1998, fomos para Paris. Em 2002, na cidade japonesa de Yokohama. Depois, fui escolhido em 2006 para cantar com Anna Netrebko e Rolando Villazón, na Alemanha. Em 2010, descansei. E agora volto a me apresentar novamente”, enumera. Desta vez, o repertório escolhido por Plácido inclui ícones da MPB, como Aquarela do Brasil, Garota de Ipanema e Manhã de Carnaval. “Mas a base será sempre a ópera, logicamente”, ressalta ele, que veio acompanhado dos filhos Alvaro (45) e José (55). O tenor também é pai de Plácido Jr. (48)

– Com tanta paixão pelo futebol, poderia ter sido jogador?

– Não creio, acho que não teria qualidade suficiente. Mas meu neto, Cristian, de 23 anos, filho de José, é absolutamente divino com a bola. Só que começou a jogar tarde. Ele também está aqui no Brasil.

– Trouxe sua mulher, Marta?

– Dessa vez, não. Mas ela está sempre comigo. São 52 anos juntos, gostamos das mesmas coisas. Não poderia ter uma esposa melhor, seria impossível. Marta possui um gosto extraordinário por música e me ajuda muito.

– Pensa em aposentadoria?

– Tenho que parar em algum momento, sim. A voz não é eterna. O dia em que não poderei mais cantar pode chegar a qualquer hora. Tenho os meus contratos, por três ou quatro anos, mas pode ser que dentro de seis meses pare... Isso é o destino.

– Mas se cuida?

– Sim, faço exercícios vocais e também caminho. Gostaria de emagrecer um pouco, acho que estou meio gordo. Doces são a minha perdição. Aqui no Brasil, a culinária é uma delícia.

– E o que tem achado do povo brasileiro?

– A beleza das mulheres brasileiras é incomparável, e elas são pessoas muito doces. Aliás, todos são muito carinhosos aqui, recebem muito bem quem vem visitar. Imagino que, assim como eu, todos se sintam à vontade. Estou contente de voltar mais uma vez. Com certeza, virei mais vezes ao Brasil!