Os jogadores devem ficar isolados? Entenda como está sendo o contato entre os jogadores e seus amigos e familiares
Os jogadores podem ter contato com seus familiares?
Após o jogador da Seleção Brasileira Lucas Paquetá ir ao encontro de sua mulher e filho no centro de treinamento do Brasil no Catar, algumas polêmicas foram levantadas. Apesar de o acontecimento em si não ter gerado nenhuma situação, ter a família muito próxima agora, poderia afetar o foco e desempenho dos jogadores. Motivo pelo qual Richarlison decidiu terminar o namoro de vez, era momento para focar no trabalho.
Apesar de em 2018 a seleção ter tido um período de preparação maior, desta vez a CBF criou uma área de convivência para os familiares no hotel onde eles ficaram, com brinquedos para as crianças, sinuca, tênis de mesa e até vídeo game. Os parentes e pessoas próximas ainda podem ter contato com os jogadores, que não ficaram isolados.
O técnico da Seleção contou m uma entrevista com o Estadão que as houve alguns excessos, mas reconhece a importância da presença da família neste momento para a equipe:
"Havia familiares de jogadores gravando, enquanto a imprensa não podia. Esses ajustes têm de ser feitos. No meu modo de ver, humanamente falando, eu não consigo conceber se alijar da família e como isso seja proveitoso. Eu vejo como ela potencializa as atividades", argumentou. "Na Copa da Rússia, naquela parte onde é reservada para nós, não havia entrada de absolutamente ninguém que não fosse do trabalho. Quem fala o contrário é mentiroso. As famílias que entravam, faziam isso nos momentos à noite, num grande salão, quando podiam nos visitar. Veio meu neto, minha nora. A gente perdeu por outros motivos".
Quem concordou com a opinião de Tite foi o jogador Richarlison, que reconheceu a importância de encontrar seus parentes nos momentos vagos: "Ter nosso familiar perto é importante para nos dar força. Isso não tira nosso foco. Ficar 20 minutos com a família não atrapalha nada. É um momento de alegria e de descontração".