Tatá Werneck estreia na Globo como a periguete Valdirene, em 'Amor à Vida'. A ex-funcionária da MTV ataca Neymar e Gusttavo Lima no novo trabalho, mas na vida real sonha em se casar com o namorado de seis anos
É impossível conversar com Tatá Werneck por mais de dois minutos sem dar uma risada. A atriz, que estreia na Globo como promessa de destaque em Amor à Vida, consegue transformar tudo em piada. Menos o seu namoro com o engenheiro Felipe Gutnik, com quem está em um relacionamento sério há seis anos. “Ele é o cara mais maravilhoso e lindo desse mundo. Vale sempre lembrar!”, diz ela, que planeja se casar após a novela. “Espero que ano que vem a gente se case. Ainda não está oficial, ele não me pediu. Mas vamos ver se eu falando dá uma força”, comenta em entrevista à CARAS Online.
Na novela de Walcyr Carrasco, a atriz será a periguete Valdirene, que sonha em dar um golpe em um homem rico. A primeira tentativa dela é com o jogador Neymar e depois com o sertanejoGusttavo Lima. Durantes as cenas, Tatá literalmente ataca os seus alvos. Mas ela garante que o namorado está 'acostumado'. “Ele lida muito bem com a minha profissão, já me conheceu fazendo teatro de quinta a domingo, duas peças por dia”, diz. “E ele também está acostumado comigo e o Neymar atacando”, brinca.
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- Como vai ser sua periguete na novela?
- Como tu! Brincadeira, minha periguete não podia ser periguete. Ela não tem corpo de periguete, não sabe ser sensual, não sabe andar de salto... É uma periguete que acha que é, mas não tem cacife para isso.
- Se inspirou em alguém para criar essa personagem?
- Me inspirei em uma ali na festa que eu vou te mostrar (risos). Não, eu me inspirei em várias pessoas que cito o nome depois da novela.
- Você acha que o Brasil é o país das periguetes?
- O Brasil é um país de pessoas que se sentem à vontade em expressarem o que há de melhor dentro de si e todo mundo tem um lado periguete, um lado divertido, um lado ousado, bem humorado que está aí para ser mostrado.
- Qual o limite entre o ser sensual e ser periguete?
- O limite é de cada uma, o limite é com a sua verdade. Às vezes, eu sou super recatada e qualquer coisinha que eu faça eu me sinta ‘ai meu Deus, passei do limite’. E às vezes o seu limite é alto, então vai da verdade de cada um.
- Quem mais você vai atacar depois do Neymar e do Gusttavo Lima?
Vai ter mais participações, mas ainda não me passaram. Gostaria que fosse o Bruno Mars ou o bateirista do Roupa Nova.
- Sente falta de improvisar?
- Achei que fosse ter dificuldade, mas não sinto a menor vontade. O texto é muito maneiro, mesmo. O Walcyr escreveu de uma maneira que não me dá vontade.
- Sua personagem vai virar evangélica no meio da trama...
- ... Você plantou essa sementinha do mal! (risos). Eu não tenho essa informação ainda. Eu, inclusive, soube isso pela internet. O que eu soube é que vai ter uma reviravolta, mas não se sabe para onde. Mas estou gostando dessa fase periguete, estou feliz.
- Como é ser funcionária da Globo?
- É andar em câmera lenta e com dentes claros. É mostrar que não estou tão em forma na praia.
- E como é ganhar como funcionária da Globo?
- Nossa, que pergunta! De verdade, estava indo para a festa e eu fiz o caminho que eu fiz a vida inteira para ir fazer teatro. Desde os nove anos de idade eu ficava em cartaz de quinta a domingo no Teatro Villa Lobos. Eu fiquei emocionada de ver aquele caminho, que 17 anos antes, eu sonhava em passar coisas que estou passando hoje. Fiquei emocionada e até mandei email para os meus pais.
- Como é carregar o título de ‘promessa’ da emissora?
- Não vi nada disso, não.
- Mas as pessoas estão ansiosas para te ver...
- Não tem isso. Esse título não existe, é uma coisa da sua cabeça, você está louco, você está fazendo ‘a bêbada’. Essas pessoas falando de mim são todos amigos falsos de academia.... Mas, agora falando sério, eu estou fazendo uma parada que eu nunca fiz. As pessoas estão esperando que eu chegue lá e faça o que eu fazia na MTV, mas na verdade não é assim. Estou chegando lá e contracenando com gente que faz aquilo há anos, tipo a [Elizabeth] Savalla, que tem 38 anos de carreira. Não tem como eu chegar lá abrindo um espacate. Em novembro, talvez eu esteja fazendo um trabalho maneiro. Por enquanto, estou engatinhando.