Enfeite e brinquedo, o móbile é capaz de estimular as capacidades visuais e auditivas da criança, mas deve estar de acordo com a fase do bebê. Confira as dicas de um pediatra e veja nossa galeria com móbiles para todas as idades
Depois de nove meses na barriga da mamãe, o bebê quer conhecer o mundo. Ver, ouvir, tocar e sentir o que está a sua volta, assim os recém-nascidos respondem aos estímulos que recebem. Para contribuir nesse processo de desenvolvimento, os móbiles podem ser uma boa opção.
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É preciso, porém, saber qual modelo escolher em cada etapa da vida do bebê. Segundo o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, não é bom estimular excessivamente as crianças até os cinco primeiros meses. “São mais indicados os móbiles com cores mais fraquinhas, pois muitos estímulos podem atrapalhar o sono.” Os móbiles com músicas e melodias suaves estão liberados, pois até acalmam os pequenos e estimulam sua capacidade auditiva, aperfeiçoada já nesta fase.
A partir dos cinco meses, a visão do bebê já está mais desenvolvida e é nesta época que o médico aconselha os móbiles mais coloridos e com luzes. “Nessa fase, esse tipo de móbile é importante para o aperfeiçoamento da visão e da noção do espaço”, explica Szauter. Deixar o móbile ao alcançe da criança também é positivo. “Eles interagem e brincam com a capacidade de agarrar as coisas. Descobrem as mãozinhas, os dedos”, diz.
Mas cuidado ao escolher. Além de saber se ele está de acordo, é preciso pensar em sua composição. Evite móbiles feitos com materiais pesados e pontiagudos e se assegure da fixação no berço, pois em caso de quedas eles podem machucar o bebê. “Os de tecido são delicados, mas exigem limpeza”, lembra o pediatra. E lembre-se: corte da lista os modelos com pequenas peças, que podem ser engolidas.
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