No aniversário de 49 anos da filha desaparecida há 20 anos, mãe de Vitor Belfort relembra fotos e faz homenagem para a herdeira
A mãe de Vitor Belfort, Jovita Belfort, comemorou o aniversário de 49 anos de sua filha, Priscila Belfort, que desapareceu há 20 anos. Nesta quarta-feira, 06, ela relembrou fotos felizes com a herdeira e fez uma homenagem.
Com vários cliques da irmã do lutador, que sumiu em janeiro de 2004, Jovita agradeceu pelo tempo que conviveu com a jovem na época e falou sobre a falta que sente dela.
"Hoje quero agradecer a Deus pela vida da Priscila que está fazendo 49 anos! Deus através dela me fez mãe, e eu sou grata pq foi um privilégio ser a mãe da Pri, de tê-la nos meus braços, de amamentar, ver crescer e tornar uma mulher linda e doce nos 29 anos que estivemos lado a lado! E pelos quase 20 anos que vivo de esperança e saudades! TE AMO! Seu irmão @vitorbelfort, sua cunhada @joanapradob seus sobrinhos @kyarabelfort , @vitoriabelfort, @davibelfort, sua tia @cvieira14, e toda sua familia e amigas e amigos, te amamos e morremos de saudades! Encontrei uma foto que traduz o meu coração, cheio de curativo! Obrigada Pri por ser minha filha, te amo minha flor de mel! Muito grata a Deus, por me sustentar todos esses anos e me deixar de pé, pq não saber o que aconteceu com você, se está viva? Se está bem? Como e onde está? Só Jesus para te sustentar!", escreveu a mãe do lutador.
A irmã de Vitor Belfort era funcionária pública e ex-universitária. Ela trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, no centro do Rio de Janeiro. No dia 9 de janeiro de 2004, Priscila desapareceu ao sair para almoçar no trabalho. Até hoje não se sabe o que aconteceu.
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Joana Prado recapitulou alguns detalhes do desaparecimento, que até hoje, segue sem solução: “Dia 09 de janeiro de 2004, minha querida cunhada, Priscila, foi trabalhar e nunca mais voltou pra casa. Hoje completam exatos 19 anos que a gente não tem mais a Pri aqui do nosso lado”, lamentou. Na época, a família de Victor fez uma grande campanha para encontrar Priscila, que tinha 29 anos durante o ocorrido, mas as buscas não obtiveram resultados.
Com muito sofrimento, Joana, que atualmente mora nos Estados Unidos, comoveu ao relatar a dor presente na família Belfort: “A minha cunhada não conheceu meus filhos, a minha cunhada não teve a oportunidade de concluir a faculdade dela, de casar, de ter filhos, a gente não sabe se a Pri tá viva, se tá morta, se ela passa frio, se ela tá feliz ou se ela tá com nosso senhor.”, comentou emocionada.
Além disso, Prado também usou o espaço para falar sobre o risco de tráfico de pessoas: “Eu tô aqui pra alertar vocês que o caso de desaparecimento de pessoas é real. Anualmente, no mundo inteiro, em torno de 4 milhões de pessoas desaparecem” e acrescentou: “ É doloroso, assusta, dá medo, mas é um assunto real”.