O diretor teve uma atitude inesperada quando divulgaram o prêmio de melhor filme
Spike Lee não ficou nada feliz com a vitória de Green Book: O Guia como melhor filme do Oscar 2019. O diretor de Infiltrado na Klan, que ganhou como melhor roteiro adaptado, teve uma reação inesperada logo em seguida que foi divulgado que a estatueta iria para o longa do diretor Peter Farrelly.
Segundo o Deadline, o cineasta ficou claramente irritado quando ouviu o nome do filme ser chamado por Julia Roberts.
O site ainda afirmou que Lee se levantou de sua carreira e andou até os fundos do Kodak Theatre, onde conversou brevemente com o amigo Jordan Peele, que o ajudou a produzir o seu filme.
Em entrevista após a cerimônia, Spike comentou sobre sua reação surpreendente: "Eu senti que estava sentado bem perto do campo em um jogo, e vi o árbitro fazendo uma marcação errada".
Há boatos que nos bastidores ele também chegou com uma taça de champanhe dizendo: "Essa é minha sexta taça e vocês sabem a razão".
O fato não se deve somente ao fato de que Lee estava também concorrendo na categoria e perdeu. Muitos ativistas negros americanos têm feito criticas ao Green Book, o fato só aumentou após que a família de Don Shirley, o pianista interpretado por Mahershala Ali no filme, contestar alguns fatos contados no filme.
OUTRA POLÊMICA
Peter já foi criticado por ter usado termo racista ao invés de “afro-americano” para se referir a alguém. Isso aconteceu durante a turnê de divulgação do filme. O diretor pediu desculpas logo em seguida.
NA WEB
Os internautas e cilefelos de plantão também cairam em cima da academia e não concordaram com o prêmio. "Infiltrado na Klan perdeu pra Green Book. Ambos os filmes falam sobre racismo. Um é dirigido por um homem negro e aborda um movimento racista que existe desde antes dos anos 70 e o outro é dirigido por brancos que não sabem que fazem parte desse movimento", disse uma pessoa.
Já outro seguidor defendeu a obra. "Green Book merecia o Oscar, não é um filme de um branco ensinando um negro o que é racismo, Isso é uma análise muito superficial no meu entendimento. Green Book é sobre troca, em como a coragem de ouvir e aceitar o do outro pode nos melhorar".