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Saiba como é diagnosticado e o tratamento do câncer de Angelina Jolie

Atriz americana tinha 87% de chances de ser vítima da doença. Ginecologista explica como funciona o câncer e como as mulheres podem evitá-lo

Luiza Camargo Publicado em 14/05/2013, às 08h33 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Angelia Jolie assumiu que fez uma masectomia nos seios - Getty Images
Angelia Jolie assumiu que fez uma masectomia nos seios - Getty Images

Angelina Jolie assumiu nesta terça-feira, 14, que se submeteu a uma mastectomia dupla- cirurgia de retirada dos seios- para reduzir suas chances de ter um câncer de mama.

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O ginecologista obstetra Clóvis Gonzaga contou como que esta doença pode ser detectada: “a mulher faz um exame de sangue específico, e se nele for detectado que ela tem um dos ou os dois genes mutantes BRCA 1 e BRCA 2 positivos, fica claro que ela tem grande probabilidade de ter câncer de mama". BRCA é a abreviação de "breast cancer", que em inglês quer dizer câncer de mama.

O médico também diz que se a mulher já tiver um histórico na família, as chances dela ter a doença aumentam: “aquelas que tiverem histórico na família de parentes de primeiro grau, como mãe e irmã, devem começar a fazer o exame 10 anos antes da doença ter sido diagnosticada no parente”.

Todavia, esse tipo de diagnóstico é caro em nosso país “o exame para cada seio custa, aproximadamente, uns R$8 mil reais. O Sistema Único de Saúde, o SUS, cobre a cirurgia, mas o exame não”, afirma Clóvis.

Para a mulher se proteger, ela deve sempre ficar “em dia” com sua visita ao ginecologista: “A mulher que não tem histórico na família deve fazer uma vez por ano a mamografia a partir dos 40 anos. Se for diagnosticado que a mulher tem grandes chances de ser vítima da doença, a mulher tem que se submeter a uma operação complicada, já que todo o tecido mamário é retirado e é colocada uma prótese. Mesmo assim, ela é necessária”.