Dermeval de Brito, pai de Davi, abriu o jogo sobre a participação do filho no BBB 24, da Globo, falou sobre o sonho dele em ser médico
O pastor Dermeval de Brito, pai de Davi, do BBB 24, tem se surpreendido com o comportamento do filho durante o confinamento do reality. Bastante reservado, ele revelou que o motorista de aplicativo puxou dele o gosto pela cozinha, e também abril o jogo sobre o desejo do brother em se tornar médico.
"Eu fico surpreso pela maneira racional que ele vem lidando com situações que aqui fora talvez ele agisse de forma diferente. Estou orgulhoso. É que eu sou muito reservado", confessou ele em entrevista ao Jornal Extra.
Dermeval também falou sobre a decisão do filho de participar do programa e revelou que Davi disse que voltaria para casa com o prêmio. "Passamos em frente a um condomínio de gente rica em Salvador e ele levantou o braço. Perguntei por que ele fez aquilo e ele me disse: 'Estou profetizando, pai. Vou voltar com o prêmio e morar aqui'", relembrou.
O pastor ainda falou sobre a criação dos filhos. Além de Davi, ele também é pai de Raquel, a primogênita. "Sou cozinheiro profissional, tirei meu diploma pelo Senac e sempre tirei o sustento das panelas", explicou ele, que cuidou dos filhos após a separação da mãe deles. "Davi tinha uns 11 anos e eles vieram morar comigo porque ficava mais fácil para ir à escola. Eu dava banho, comida, lavava e passava as roupinhas deles. Fui 'pãe' durante alguns anos", contou.
Dermeval revelou que durante uma época ficou desempregado, e Davi decidiu vender água e bala no sinal para ajudar a família. "Ele pegava R$ 15 comprava uns saquinhos de bala e vendia. Foi assim que conseguiu pagar o botijão de gás uma vez para que eu pudesse fazer a comida pra vender. Ele sempre foi um menino trabalhador", elogiou.
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O pai de Davi revelou que desde criança o filho sonhava em ser médico. "Eu sempre disse que ele tinha que estudar muito que no nosso país só se vence pela educação", ressaltou ele, sem saber ao certo como surgiu o desejo do filho em seguir nessa profissão, mas acredita que possa ser pelas adversidades que ele já passou na vida.
"Quando ele tinha uns 3 anos, fomos fazer um trabalho de evangelização em outra cidade. E lá ele pegou uma infecção. Um dia estava na igreja e vi ele num cantinho, quieto, os olhos meio para dentro, catei e pedi ajuda na prefeitura pra ter uma ambulância e levá-lo ao hospital mais próximo."
"Meu filho já estava perdendo as forças quando encontrei um médico, um homem de quase 2m de altura. Quando ele veio falar comigo, disse que Davi estava com infecção generalizada e que se eu tivesse demorado para levá-lo ele não ia sobreviver", recordou.